*Hubert Gebara
Um ótimo começo para o sucesso na gestão do síndico é escolher uma boa administradora. Ela é fator de economia. Está apta a fazer a previsão orçamentária com melhores contratos, negociação com empresas terceirizadas e controle do gastos.
Para o síndico, é indispensável delegar as funções administrativas a uma empresa merecedora de confiança. Depois de pesquisar acuradamente, deve escolher a administradora “completa”. O que é isso? É aquela que tem os departamentos necessários a uma boa gestão – e que não são poucos -, referência qualificada e um sistema de controle e prestação de contas ágil e transparente. A posição financeira de cada condomínio deve ser disponibilizada até duas vezes por dia, via internet.
Na hora da contratação, o síndico precisa considerar o tempo de atuação e a experiência da administradora no mercado. Filiação ao Secovi é um ponto importante a ser considerado. Deve solicitar referências bancárias e cadastro completo da empresa e seus sócios. Administração de condomínios exige hoje um sistema high tec.
Algumas administradoras do mercado oferecem projetos de coleta seletiva de lixo, concièrge, estudos de captação e reuso de águas pluviais, energia solar e outras facilidades que estão no dia-a-dia de muitos condomínios. Algumas fazem reciclagem de óleo de cozinha, evitando que o óleo utilizado seja entornado na pia e obstrua a tubulação.
A postura verde não é um modismo. É tendência atualmente muito forte no mercado imobiliário. Imóveis “sustentáveis” têm maior valor de mercado. E as taxas de condomínio podem cair de forma relevante com a adoção dessas práticas.
O trabalho da administradora deve começar na prancheta. Se a construtora contrata a administradora desde o projeto, fica mais fácil prevenir custos em decorrência do correto posicionamento de guaritas, altura dos muros, detalhes de iluminação, espaços para armazenar material reciclável e outros itens. Quando o condomínio já foi instalado, fica mais difícil – e mais caro – cuidar de todas essas questões.
Condomínios são a moradia do futuro. No Estado de São Paulo, existem mais de 40 mil deles. Movimentam anualmente bilhões de reais e empregam cerca de 280 mil pessoas. Crescem mais rapidamente do que as cidades onde estão.
(*) Hubert Gebara é vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP
www.secovi.com.br
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