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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

GREVE DE PETROLEIROS PODE INFLUENCIAR NO FORNECIMENTO DE COMBUSTÍVEL

A avaliação parcial da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) sobre a greve impulsionada em seis estados do país é positiva. Segundo a entidade, em todas as unidades a adesão da categoria é muito grande.

Segundo a FNP, uma das bases mais radicalizadas é o Litoral Paulista, onde os trabalhadores cruzaram os braços em todas as unidades. A greve começou ainda na noite de ontem, quarta-feira (28), com os ônibus dos turnos das 23h e 0h chegando completamente vazios na RPBC, em Cubatão, Alemoa, em Santos, e Tebar, em São Sebastião.

Na manhã desta quinta-feira (29) se incorporaram à greve, que se enfrenta contra a venda de ativos e luta por um ACT digno, os trabalhadores do Edisa Valongo, em Santos, Terminal Pilões, em Cubatão, UTGCA, em Caraguatatuba, e plataformas de Merluza e Mexilhão, na Bacia de Santos.

Na RPBC, adesão de 100% no turno e 60% no ADM. No Terminal Alemoa, em Santos, adesão de 100% no turno e ADM, com aproximadamente 30% dos petroleiros terceirizados também em greve. Na UTGCA, onde a greve foi deflagrada a partir das 5 horas, adesão de 100% no turno, 80% na manutenção e 30% no ADM. No Tebar, em São Sebastião, adesão de 100% no turno e 80% no ADM. No Terminal Pilões, adesão de 90% no ADM para a greve. O turno realizou atraso de duas horas.

No Edisa Valongo, em Santos, boa parte dos trabalhadores sequer foram ao trabalho. A adesão foi de aproximadamente 70%. Nas plataformas de Merluza e Mexilhão, a greve vem sendo realizada com a paralisação dos serviços a bordo e emissão de PTs (Permissões de Trabalho) e manobras somente necessárias à segurança e habitabilidade.



Bases da FNP

Greve forte também nas bases do Sindipetro PA/AM/MA/AP. Unidade de Urucu parada, com a empresa tentando negociar efetivo. Só os companheiros terceirizados entraram na sede de Manaus. Na Transpetro Belém, o turno parou com adesão de 100% e ADM realiza assembleia para definir adesão. No Porto Encontro das Águas, no Amazonas, e Petrobrás Regional Norte (UO-AM), trabalhadores e Sindicato realizam trancaço desde 6 horas – ninguém entra.

Na base do Sindipetro Alagoas/Sergipe, no Tecarmo, Polo Atalaia, os trabalhadores deflagraram greve com adesão de 80% entre os petroleiros próprios e 60% entre os terceirizados. Na base de Carmópolis (SE) a categoria também está em greve. Na base de Pilar (AL), os trabalhadores aprovaram atraso de duas horas com reavaliação amanhã.

No Rio de Janeiro, o TABG entrou forte na greve nacional com adesão dos trabalhadores do turno e do administrativo. Até o momento, os terceirizados também não entraram. No TEBIG, atraso com assembleia que determinou nova assembleia amanhã, sexta-feira (30), para definir a entrada na greve. Na UTE o atraso foi até às 10h e na Transpetro Sede/CNCO a forma utilizada foi o trancaço no início do expediente. Na sexta-feira (30) o Complexo CENPES/CIPD se soma à greve nacional.

Em São José dos Campos, na REVAP, onde categoria e dirigentes sindicais sofrem forte repressão e perseguição das gerências, os trabalhadores realizaram na manhã desta quinta-feira trancaço durante assembleia que discute a construção da greve na unidade.

Em defesa da Petrobrás, nenhum direito a menos!


Se a companhia pretendia desmobilizar a categoria com a negociação de ontem, quarta-feira (28), ganhou como resposta da categoria nenhuma confiança, pois o novo índice proposto (8,11%) e a retomada da negociação em mesa única, com todo o Sistema Petrobrás, são avanços ainda muito tímidos diante dos ataques que a empresa segue tentando impor à categoria.

Por isso, a FNP dá sequência às negociações com a companhia hoje (29) e amanhã (30) com a categoria mobilizada. É preciso arrancar avanços, dando uma demonstração de força e disposição de luta à direção da Petrobrás. A greve também é por um reajuste digno, contra a retirada de direitos históricos em nosso ACT e contra o plano de Desinvestimento, que vende ativos lucrativos e rebaixa direitos.

Na sexta-feira, às 17h, a FNP fará uma avaliação do movimento e definir se dará continuidade a greve ou se ela será suspensa.

Telefones para contato

Litoral Paulista
Adaedson Costa (Secretario Geral da FNP e Coordenador Geral do Sindipetro) - (13) 99137-8915
José Eduardo Galvão - (13) 99141-0591

São José dos Campos
Wesley Bastos (Diretor) - (12) 99717 1106

Rio de Janeiro
Eduardo Henrique - (21) 99700 2543

Alagoas/Sergipe
Bruno Dantas (79) 9102 9440

PA/AM/MA/AP
Agnelson Camilo - (92) 9902 2709


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www.sindipetrolp.org.br / sindipetro litoral paulista



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