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terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Natal: expressão de amor e fraternidade - Por: Felipe Aquino

*Felipe Aquino


O Natal é uma data tão importante para toda a humanidade que mesmo os que não têm Jesus Cristo como Deus, sensibilizam-se com os seus efeitos. O fato do Filho de Deus, onipotente, se encarnar assumindo a nossa natureza humana, sem deixar a divina, se tornou o Evento mais importante da história, tanto assim que o Seu nascimento dividiu a História em duas partes, para a maioria da humanidade.

O que celebramos no Natal de Jesus é a festa do Amor de Deus pela humanidade, que vendo-a prejudicada pelo pecado original, e separada d’Ele, vem buscá-la de volta para Si. Mas para isso foi preciso o maior gesto de amor que o mundo já viu: “Deus amou a tal ponto o mundo, que deu o Seu Filho único para que todo aquele que n’Ele crer tenha a vida eterna” (Jo 3,16).

Quem tem fé e medita neste acontecimento, não tem como não experimentar uma imensa alegria. Como anunciou Isaías, “o povo que andava na escuridão viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu” (Is 9, 1). A Luz de Cristo brilhou nas trevas desse mundo!

Desde sempre, a cristandade se alegra com o Natal e sente a necessidade de manifestar a sua grandeza de muitas maneiras. Uma delas é dar presentes para as crianças e para amigos e parentes, num gesto de amizade, consideração e apreço. Esse costume certamente tem suas origens naqueles pastores do campo de Belém, que na noite do Natal receberam a aparição dos anjos anunciando-lhes o nascimento do Salvador. No Presépio representamos esses pastores levando ao Menino uma ovelha de presente. Eles representavam o povo judeu, que Deus preparou por mais de mil anos para receber o Messias.

Mas vieram também os Reis Magos, provavelmente da Pérsia. Conhecedores dos astros e do anúncio da chegada do Rei dos judeus, vieram adorá-lo, trazendo presentes ao Menino Deus. Eles representavam os pagãos, porque o Salvador veio para todos os homens, não apenas para os judeus. Deram ao Menino ouro (para o Rei), incenso (para Deus) e mirra (para o sacrifício do Cordeiro de Deus).

Sem dúvida, esse exemplo dos Reis Magos inspirou a humanidade a presentear as crianças – pois delas é o Reino de Deus, disse Jesus – e depois se estendeu para outras pessoas queridas. Tudo isso tem sentido quando não se perde o sentido da alegria do Natal, pois não existe Natal sem Jesus Cristo.

De modo especial, tem um grande sentido lembrar dos pobres nesse dia. São Francisco venerava tanto o Dia do Natal que ele queria até alimentar as aves do céu. Mais ainda precisamos cuidar dos mais pobres para que o Natal não seja para eles um dia triste. No entanto, o Natal não deve ser apenas celebrado um dia. Melhor ainda é que essas famílias pobres e desamparadas, sobretudo neste tempo de pandemia, recebam um auxílio permanente, não só dos governos, mas de toda a população.

O Natal fixou a figura do Papai Noel, um pálido reflexo da pessoa que a inspirou: São Nicolau, bispo de Mira, antiga cidade da costa meridional da atual Turquia. Com seu carisma de caridade, o “bom velhinho” persiste ainda hoje, apesar de ficar restrito apenas à imagem de comercialização no período das festas de Natal.

Que possamos fazer do Natal um momento de celebrar o amor, a paz e a ajuda sobretudo aos irmãos mais necessitados!

*Felipe Aquino é professor de física e matemática, autor de mais de 70 livros e apresentador dos programas “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos” na TV Canção Nova. Em julho de 2012 recebeu o título de “Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno”, concedida pelo Papa às pessoas que se destacam, no seu trabalho, em prol da evangelização, em defesa da fé e do desenvolvimento da Igreja Católica.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Sebrae impulsiona o desenvolvimento tecnológico dos pequenos negócios

Com apoio da consultoria da ABGI Brasil, micro e pequenas empresas vão receber apoio financeiro e técnico para aperfeiçoar os negócios



O Sebrae contratou a ABGI Brasil, consultoria especializada em inovação e incentivos, para prospectar potenciais micro e pequenas empresas com capacidade de incrementar seus modelos de negócios com soluções de alta tecnologia. Os investimentos disponíveis, em torno de R$ 22 milhões para utilização até final de 2022, serão aportados por meio do contrato entre o Sebrae e Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). As empresas que estiverem adequadas aos critérios do contrato na modalidade de desenvolvimento tecnológico, serão subsidiadas com até R$ 150 mil do Sebrae que serão somados aos recursos investidos pela Embrapii e o apoio técnico de uma das 72 unidades de Ciência e Tecnologia credenciadas.

De acordo com a gestora de Inovação do Sebrae, Giovana Serenato, essa é uma oportunidade perfeita para as micro e pequenas empresas, inclusive startups e empresas de base tecnológica, incrementarem suas soluções tecnológicas. Segundo ela, a meta mínima é fechar 40 contratos até agosto do ano que vem. “São recursos não reembolsáveis, que não dependem de edital e estão disponíveis para uso imediato, de forma ágil e dinâmica, na alavancagem tecnológica dos pequenos negócios. Não envolve sociedade ou questões relacionadas à propriedade intelectual com o Sebrae”, ressaltou.

Além de organizar o fluxo do processo de conexão com as micro e pequenas empresas, a ABGI Brasil será responsável por analisar a maturidade dos negócios e fazer o match com a unidade credenciada da Embrapii que mais se identifica com a proposta do projeto de inovação.

Entenda


Por meio do contrato do Sebrae com a Embrapii, os projetos de PD&I recebem investimentos financeiros e operacionais, a fundo perdido, que variam de acordo com a modalidade escolhida. Ao todo são três modalidades previstas no convênio. A primeira delas trata-se do desenvolvimento tecnológico, que terá apoio da ABGI Brasil, para impulsionar os pequenos negócios interessados em desenvolver soluções de alta tecnologia.

As outras duas modalidades são encadeamento tecnológico e aglomeração tecnológica que contam com o apoio da empresa Beta-i Brasil para alavancar recursos adicionais para o desenvolvimento de soluções de alto impacto econômico, social e ambiental em benefício de micro e pequenas empresas de negócios tradicionais que formam a cadeia de grandes empresas ou segmentos econômicos. Essas duas últimas modalidades podem contar com participação de empresas de médio e grande porte atuando como parceiras dos pequenos negócios ou representantes de segmento interessados em compartilhar recursos para propor soluções na cadeia produtiva.