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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Modernização da legislação é tema de encontro do ministro Ronaldo Nogueira com trabalhadores e empresários

Ele se reuniu com centrais sindicais e entidades de mão de obra temporária


O ministro ouviu reivindicações dos representantes dos trabalhadores e esclareceu pontos da proposta enviada ao Congresso. Ronaldo Nogueira propôs a criação de um grupo com dois técnicos de cada central sindical e do ministério para discutir pontos do projeto e tentar acolher as propostas das entidades sindicais. Na reunião, as centrais defenderam a retirada do regime de urgência do projeto para que haja mais tempo para a discussão do texto.

O ministro reafirmou seu compromisso em fortalecer a representação sindical e garantir direitos dos trabalhadores. "Se deixar o trabalhador na sua singularidade para negociar, ele fica frágil. A bandeira que eu defendo é o fortalecimento do movimento sindical", disse.

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, pediu que o projeto também contemple as federações e confederações como entidades de negociação envolvendo questões relacionadas aos trabalhadores. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) ponderou que a abertura de novas vagas de emprego depende do crescimento econômico e distribuição de renda.

O ministro disse que acolheria todas as críticas e sugestões do meio sindical e afirmou que o governo está empenhado em fazer as reformas que o país precisa. "O presidente Michel Temer nos orientou a ouvir, colher opinião e debater com os trabalhadores, para construir o texto. O importante é que existe essa disposição de sentar à mesa para dialogar e chegar a um ponto comum", declarou.

Nogueira disse que pretende visitar todos os 513 deputados e todas as centrais sindicais para defender o projeto de modernização da legislação trabalhista. "Vou defender a nossa proposta. Essa proposta que estamos discutindo aqui", disse aos sindicalistas. A reunião entre o ministro Ronaldo Nogueira e centrais sindicais aconteceu na tarde de sexta-feira (20), no Departamento Intersindical de Estudos Econômicos e Estatísticas (Dieese), em São Paulo.

Trabalho temporário - Após o encontro com as centrais sindicais, o ministro se reuniu com empresários do setor de serviços na sede do Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços Terceirizados de Colocação e Administração de Mão de Obra de Trabalho Temporário de São Paulo (Sindeprestem).

O presidente da Federação Nacional dos Sindicatos de Empresas de Recursos Humanos, Trabalho Temporário e Terceirizado (Fenaserhtt), Vander Morales, disse que o ministro quebra um paradigma ao se reunir com trabalhadores e empresários em busca de um entendimento sobre a modernização das relações de trabalho e a empregabilidade no país. Segundo ele, a economia já dá sinais de recuperação.

O ministro declarou que o projeto de modernização da legislação trabalhista tem potencial para criar até cinco milhões de novos empregos. "Defender o trabalhador é defender o emprego", ressalta.

"Se alguém precisa ser reconhecido e exaltado é o presidente Michel Temer, que tem tido a coragem de fazer esse enfrentamento com uma posição de estadista, não pensando na próxima eleição, mas na próxima geração", disse o ministro. Ele afirmou que o Brasil não pode mais esperar pela modernização das relações de trabalho.

O diretor da Associação Brasileira de Recursos Humanos, Fernando de Carvalho Lima, disse que a entidade apoia o governo na busca de soluções para o crescimento do emprego no país. "Aceitamos e queremos essa proposta do diálogo. Estamos a sua disposição e parabenizando pela sua iniciativa e sua coragem", declarou.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

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Salo Rapoport
Diretor de Negócios, Marketing e Inteligência do Souza Cescon Advogados


9h40

Melhores Métodos para Desenvolvimento do Marketing Jurídico de Relacionamento com Resultado

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Fernanda Carneiro
Machado Meyer


10h20

Coffee Break e Networking


10h40

Plataformas Digitais para o Mercado Jurídico: Não é um Desafio e Sim uma Realidade

– Como fazer bom gerenciamento das ferramentas digitais para gerar Leads, Engajamento e Receita

Elaine C. Bassaco
Gerente Nacional de Marketing|Marketing Manager do Siqueira Castro Advogados


11h20

Branding Jurídico: Tendências para o Crescimento do Escritório

– Posicionamento da marca
– Percepção de valor para o cliente e diferencial competitivo

Corine Moura
Lobo & de Rizzo Advogados


12h00

Almoço e Networking


14h00

Debate: Marketing Jurídico de Resultado em Tempos de Crise

– Crise x Oportunidades
– Cases e melhores práticas já adotadas que geraram resultados
– Estratégias para se reinventar e se diferenciar

Corine Moura
Lobo & Rizzo Advogados

Daniela Christovao
TozziniFreire Advogados


15h20

Como Utilizar as Redes Sociais para Gerar Novas Oportunidades?

– As mídias sociais mais indicadas para advogados
– Como falar a língua do cliente
– Gestão das plataformas de acordo com o Código de Ética da OAB

Priscila Adaime
Sócia Fundadora Markle Comunicação


16h00

Coffee Break e Networking


16h20

Prospecção de Negócios para Advogados sem Infringir o Código de Ética da OAB

Claudio Bajona
Sócio da Legal MKT


17h00

Case prático de Marketing Jurídico

– Não existe mais marketing ONLINE e OFFLINE
– Marketing Integrado
– Grupo de Debates Arruda Alvim sobre o Novo CPC

Bruno Pedro Bom
Diretor de Atendimento da BBDE Marketing Jurídico


17h40

Momento de Perguntas e Respostas: Esclareça dúvidas sobre as melhores estratégias para o seu negócio, escritório ou departamento jurídico


18h00

Encerramento


Incluído

– Material de Apoio Digital: Palestras copiadas em pen drive
– Alimentação: Welcome Coffee / Coffee Break Manhã / Almoço /Coffee Break Tarde
– Estacionamento do Hotel
– Certificado de participação no Seminário

Investimento: Consulte tabela para grupos a partir de 2 executivos

R$ 1290 para inscrições pagas até dia 20/01
R$ 1490 para inscrições pagas até dia 10/02
R$ 1790 para inscrições pagas até dia 15/02

Informações e Inscrições: http://www.conceitoseminarios.com.br/

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

São Paulo receberá R$ 20,3 milhões de recurso adicional para combate ao Aedes

Aedes Aegypti


Todos os municípios de São Paulo receberão recurso exclusivo para qualificação das ações de combate ao Aedes em duas etapas. A segunda parcela será repassada a partir de resultados dos levantamentos de índice de infestação


Com a chegada do verão, o Governo Federal intensifica sua atuação contra o mosquito transmissor da Dengue, vírus Zika e febre Chikungunya. Para reforçar a prevenção, o Ministério da Saúde vai repassar a todos os municípios brasileiros e ao Distrito Federal R$ 152 milhões extras destinados as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. Para os 645 municípios de São Paulo, serão destinados R$ 20,3 milhões ao enfrentamento ao vetor.

O recurso foi garantido em portaria publicada nesta quinta-feira (29) e deverá ser liberado aos municípios em duas etapas. Na primeira, R$ 91,2 milhões serão repassados a partir da data da publicação da portaria. Para o estado de São Paulo, a primeira parcela corresponde a R$ 12,1 milhões. O repasse da segunda parcela está condicionado ao cumprimento de alguns critérios, cujas informações deverão ser consolidas pelas Secretarias Estaduais de Saúde e repassadas ao Ministério até o dia 30 de junho de 2017.

Para receberem a segunda parcela de R$ 60,8 milhões, sendo R$ 8,1 milhões para São Paulo, os municípios deverão: realizar o Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) para os casos de cidades com mais de dois mil imóveis precisarão; já os municípios com menos de 2 mil imóveis deverão realizar o Levantamento de Índice Amostral (LIA); as cidades sem infestação do mosquito deverão realizar monitoramento por ovitrampa ou larvitrampa e, excepcionalmente serão consideradas as metodologias alternativas de levantamento de índices executados pelos municípios, desde que essas informações sejam repassadas ao Governo Federal.

O Ministro da Saúde, Ricardo Barros, considera de fundamental importância este recurso extra para as ações de prevenção e controle do vetor. “Com este reforço financeiro, os municípios vão poder concentrar ainda mais esforços no combate ao mosquito evitando, assim, a proliferação do mosquito e, consequentemente a transmissão da dengue, vírus Zika e chikungunya. A necessidade de realização de levantamentos de índices de infestação será uma ferramenta fundamental para qualificar as ações de prevenção e controle do mosquito”, reforçou o ministro.

LIRAa - Elaborado pelo Ministério da Saúde, em conjunto com estados e municípios, o Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), é considerado um instrumento fundamental para orientar as ações de controle da dengue, o que possibilita aos gestores locais de saúde anteciparem as ações de prevenção. O último LIRAa, divulgado pelo Ministério da Saúde, em novembro deste ano, apontou que 855 cidades encontram-se em situação de alerta e risco de surto de dengue, chikungunya e zika. Isso representa 37,4% dos municípios pesquisados, enquanto que 62,8% dos municípios (1.429) estão em situação satisfatória.

DENGUE - O Brasil registrou, até 10 de dezembro, 1.487.673 casos de dengue. Considerando as regiões do país, Sudeste e Nordeste apresentam os maiores números de casos, com 855.425 casos e 323.558 casos, respectivamente. Em seguida estão as regiões Centro-Oeste (197.033), Sul (73.196) e Norte (38.461).

ZIKA - Foram 211.770 casos prováveis de febre pelo vírus Zika em todo o país, até o dia 10 de dezembro, o que representa uma taxa de incidência de 103,6 casos a cada 100 mil habitantes. A transmissão autóctone do vírus no país foi confirmada a partir de abril de 2015, com a confirmação laboratorial no município de Camaçari (BA). O Ministério da Saúde tornou compulsória a notificação dos casos de Zika em fevereiro deste ano. Desde então, estados e municípios vinham preparando seus sistemas de registros para encaminhar estas notificações ao Ministério da Saúde. Antes disso, o monitoramento do vírus Zika era realizado por meio de vigilância sentinela.

A região Sudeste teve 90.625 casos prováveis da doença, seguida das regiões Nordeste (75.733); Centro-Oeste (31.707); Norte (12.749) e Sul (956). Considerando a proporção de casos por habitantes, a região Centro-Oeste fica à frente, com incidência de 205,3 casos/100 mil habitantes, seguida do Nordeste (133,9); Sudeste (105,7); Norte (73,0); Sul (3,3).

CHIKUNGUNYA - Foram notificados, até 10 de dezembro, 263.598 casos prováveis de Chikungunya. Neste ano, foram registrados 159 óbitos pela doença, nos estados de Pernambuco (54), Paraíba (32), Rio Grande do Norte (25), Ceará (21), Rio de Janeiro (9), Alagoas (6), Bahia (4), Maranhão (5), Piauí (1), Sergipe (1) e Distrito Federal (1). Os óbitos estão sendo investigados pelos estados e municípios mais detalhadamente, para que seja possível determinar se há outros fatores associados com a febre, como doenças prévias, comorbidades, uso de medicamentos, entre outros.