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domingo, 19 de janeiro de 2025

Influenciadores digitais são aliados na expansão da La Braciera

Gustavo Brunello



Marketing de influência é um dos pilares da comunicação em uma das melhores pizzarias de São Paulo


O marketing de influência transformou a forma como bares e restaurantes se conectam com o público, combinando autenticidade e alcance para impulsionar marcas. Em 2024, segundo dados da We Are Social e Meltwater, o Brasil já conta com 144 milhões de usuários de redes sociais; e 68% das marcas planejam aumentar seus investimentos em influenciadores, com destaque para o uso de nano e microinfluenciadores, que têm engajamento mais autêntico e custos mais acessíveis.

Outro dado, da consultoria Nielsen, aponta que 71% dos consumidores confiam em recomendações de influencers digitais, o que torna essa estratégia uma ferramenta poderosa para gerar engajamento e atrair novos clientes. Por outro lado, campanhas mal planejadas podem comprometer a imagem de um estabelecimento e gerar resultados aquém do esperado.

Na La Braciera, que acaba de entrar no Guia das Melhores Redes de Pizzarias do Mundo pelo 50 Top Pizza e também já foi premiada como a Melhor de São Paulo pelo Melhores da Gastronomia 2024, o marketing de influência é um dos pilares da estratégia de comunicação. A rede de pizzarias realiza parcerias com dezenas de influenciadores mensalmente, usando essas colaborações para mostrar a experiência proporcionada pela marca, desde a qualidade dos produtos até os diferenciais operacionais.

Segundo Gustavo Brunello, diretor de marketing da La Braciera, os influenciadores são uma peça importante para apresentar a experiência da pizzaria de forma autêntica, real e alinhada com o público. “Eles ajudam a comunicar a essência da marca diretamente às suas audiências, por isso, estratégias bem planejadas com influenciadores podem gerar aumento significativo de tráfego e visibilidade para marcas”, diz.

Para garantir o sucesso das ações, a La Braciera adota um processo rigoroso de seleção. Brunello detalha que há uma profissional dedicada exclusivamente ao mapeamento de influenciadores, com critérios que incluem alinhamento com a marca, engajamento com a audiência e qualidade do material produzido. “Essa análise é essencial para evitar desalinhamentos entre a imagem promovida pelos influenciadores e a experiência real do cliente”, explica.

Além disso, a La Braciera investe em planejamento segmentado. “Acreditamos que nossa marca se conecta com diferentes nichos e perfis de pessoas. Por isso, planejamos ações específicas para cada segmento, sempre escolhendo influenciadores que realmente sirvam de referência para aquele público-alvo. Isso expande o awareness e fortalece o conhecimento da marca”, ressalta Brunello.

No entanto, o executivo acredita que o uso do marketing de influência também apresenta desafios, como manter a coerência entre a imagem da marca e a experiência vivenciada pelos consumidores. “Uma escolha inadequada de influenciadores ou falta de alinhamento estratégico pode gerar frustrações e prejudicar a reputação de um negócio, por isso é preciso que haja planejamento”, orienta.

Ao combinar autenticidade, planejamento e análise de dados, a La Braciera mostra que é possível alavancar o marketing de influência para criar conexões genuínas com os clientes e se destacar em um mercado competitivo. A experiência da marca reforça a importância de unir estratégia e criatividade para potencializar resultados.


Sobre a La Braciera

A La Braciera é uma premiada pizzaria de São Paulo, especializada em pizza napoletana e sabores autorais. Fundada em 2021, a pizzaria já recebeu diversos prêmios, incluindo o "Melhores da Gastronomia 2023" e o reconhecimento no TripAdvisor como uma das melhores pizzarias da cidade. Oferece uma experiência autêntica com massas artesanais e pizzas assadas em forno a lenha, servindo em várias unidades pela cidade. Para mais informações, visite o site oficial ou a página no Instagram.


Sobre Gustavo Brunello

CMO da La Braciera, foi o criador e responsável pelo posicionamento da marca. Aproveitou toda sua bagagem técnica e criativa para explorar um mercado com pouca visão de marketing para hoje impulsionar a La Braciera entre as pizzarias mais conhecidas do Brasil. Formado em ADM pela PUC-SP, largou sua carreira como executivo para empreender desde 2015, onde passou por duas fundações de empresas e um M&A de sucesso em 2019.

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domingo, 14 de julho de 2024

Estudantes desenvolvem projeto que transforma garrafa PET em filamentos para impressora 3D

Componente é utilizado em estruturas mecânicas e é uma alternativa sustentável e de baixo custo


A iniciativa surgiu da necessidade dos jovens em atender uma demanda interna do colégio, considerando a grande quantidade de dispositivos criados pelos estudantes ao longo do ano (Foto: Lílian Tremea de Castro/Colégio Marista São Luís)

Estudantes do Ensino Médio e membros da Equipe Cavalaria de Robótica do Colégio Marista São Luís, de Santa Cruz do Sul/RS, desenvolveram um projeto sustentável e de baixo custo que transforma garrafas PET em filamentos para impressoras 3D. O componente é utilizado em estruturas mecânicas, na fabricação de equipamentos como robôs e drones. A tecnologia da impressão em 3D permite criar objetos tridimensionais, camada por camada, a partir de um desenho digital.

A iniciativa surgiu da necessidade dos jovens em atender uma demanda interna do colégio, considerando a grande quantidade de dispositivos criados pelos estudantes ao longo do ano. O projeto é composto por dois protótipos: o primeiro corta a garrafa em pequenos filetes de aproximadamente 10mm; o segundo derrete os filetes, transformando-os em filamentos de 1,75mm, ideal para impressoras 3D.

“Todo filamento que compramos é produzido com plástico e, dependendo da sua composição, não é facilmente biodegradável, ou seja, um problema para a natureza. Outro fato importante é que, para produzirmos uma peça bem rígida, como a base para um robô, por exemplo, precisamos utilizar muito material. Diferente do que acontece com as peças produzidas através do PET, que ficam muito rígidas, praticamente inquebráveis - além da consciência ambiental”, destaca o instrutor de robótica do Colégio Marista São Luís, Fabrício Noronha.

Para construir os protótipos, os estudantes adquiriram alguns componentes eletrônicos e imprimiram as peças necessárias para a montagem. Segundo o estudante Lucas Weber Freitas, do 1º ano do Ensino Médio, a equipe realizou vários testes até chegar à versão atual do projeto. O tempo todo estamos aprendendo! Derreter o plástico nunca foi o problema, embora a cor da garrafa possa influenciar. O verdadeiro desafio está no motor que puxa e enrola o filamento já pronto. O primeiro protótipo tinha pouca força para puxar, então imprimimos outro com mais engrenagens, o que deu mais torque ao motor. Uma verdadeira aula de física, ressalta ele, orgulhoso da criação.




Estudante com o drone com a base criada com filamentos de garrafa PET (Foto: Lílian Tremea de Castro/Colégio Marista São Luís)

A estudante Luana Wolffenbüttel Machado, do 3º ano, e o estagiário e ex-aluno do Marista São Luís, Lucas Krainovic Landesvatter, também integram o grupo. Luana chama a atenção para a diferença na composição química de cada garrafa PET, que fica evidente durante o processo de impressão. “As garrafas transparentes são mais difíceis de imprimir, pois necessitam de uma temperatura mais alta tanto no processo de produção do filamento quanto na impressão 3D, em torno de 260 graus. Já as garrafas PET verdes são mais fáceis porque os aditivos ou pigmentos adicionados durante o processo de fabricação podem afetar as propriedades térmicas do material”, explica.

Cada garrafa de dois litros produz, em média, quatro metros de filamento. Para produzir a base de um drone de 180mm de comprimento, 60mm de largura e 5mm de espessura, por exemplo, foram utilizados 10 metros de filamento, ou seja, três garrafas PET.

O diretor do Colégio Marista São Luís, Nei Cesar Morsch, reforça a importância do engajamento dos jovens em temas ambientais e do papel da escola na geração de conhecimento. “É gratificante ver os estudantes se preocuparem e estarem engajados com a questão ambiental. Toda iniciativa que busca rentabilidade precisa se preocupar com os pilares da sustentabilidade: ter uma utilidade social, ser economicamente viável e ambientalmente correto. Assim, entendemos que as tecnologias educacionais precisam estar alinhadas a esses conceitos, pois preparamos nossos estudantes para o futuro”, finaliza.


Drone com a base criada com filamentos de garrafa PET e a base original (Foto: Lílian Tremea de Castro/Colégio Marista São Luís




Sobre o Marista Brasil


O Marista Brasil é uma rede de colégios e escolas presente em 20 estados brasileiros e no Distrito Federal, atendendo mais de 97 mil crianças, jovens e adultos em 98 unidades de ensino. Os estudantes recebem formação integral, composta pela tradição dos valores Maristas e pela excelência acadêmica alinhada aos desafios contemporâneos. Por meio de propostas pedagógicas diferenciadas, crianças e jovens desenvolvem conhecimento, pensamento crítico, autonomia e se tornam mais preparados para viver em uma sociedade em constante transformação. Saiba mais em: maristabrasil.org/.


sábado, 8 de outubro de 2022

QIAGEN lança solução inovadora de diagnóstico molecular no 54° CBPC/ML, em Florianópolis

Multinacional alemã traz ao Brasil nova ferramenta de PCR que permite automatizar as rotinas laboratoriais para resultados mais rápidos aos testes de doenças infecciosas, oncologia, entre outros

Entre os últimos dias 4 e 7 de outubro, o 54° Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/ Medicina Laboratorial (CBPC/ML) reuniu grandes palestrantes, congressistas e expositores do Brasil, América Latina, Estados Unidos, Europa e Ásia em um dos maiores encontros do setor técnico-científico do país. Sediado em Florianópolis, no estado de Santa Catarina, entre as novidades apresentadas aos participantes durante o evento, o destaque ficou por conta da QIAGEN, multinacional alemã especialista em tecnologia para diagnósticos moleculares, trazendo ao Brasil uma nova solução de PCR, que promete revolucionar as rotinas laboratoriais.

A novidade em termos de solução e tecnologia NeuMoDx, consiste em uma plataforma única e automatizada para realização de testes de biologia molecular voltados para doenças infecciosas, oncologia, entre outras vertentes, com resultados em até uma hora. Trata-se de uma maneira simples, rápida, prática e eficiente de automatizar o processamento de amostras, oferecendo, ainda, a possibilidade de padronizar a automação em caso de um surto viral, de maneira facilmente escalonável. Outros diferenciais da solução são o acesso randômico de amostras, ou seja, as amostras são feitas de maneira independente sem a necessidade de trabalhar em lotes; assim como o uso de material em temperatura ambiente.

“Com o exemplo do que vimos com o COVID, os testes de biologia molecular se tornaram parte de nossas discussões diárias, o que também levou ao conhecimento os atributos dos ensaios de PCR, considerados os melhores devido à sensibilidade e qualidade de resultados. Como resposta à complexidade dessa área diagnóstica, o NeuMoDx traz a facilidade da automação em rotina laboratorial, ou seja, facilita os processos de análise das amostras realizados pelos laboratórios, trazendo ganhos à população geral em termos de melhores resultados e saúde coletiva. O que estamos oferecendo ao Brasil é um produto inovador no processamento, facilidade operacional, uso de reagentes e possibilidade de padronização de protocolos próprios”, destacou Marcio Tomiyoshi, Gerente Regional de Marketing para Medicina Diagnóstica da QIAGEN.

Ainda na ocasião no 54° CBPC/ML, com o objetivo de abastecer o setor com informações e muito conhecimento, a QIAGEN promoveu uma rodada de palestras em seu stand. Entre as temáticas abordadas, os palestrantes discursaram sobre os benefícios dos testes sindrômicos, as novas incorporações do SUS e da ANS para os testes de tuberculose (ILTB), soluções de interpretação clínica de mutações, e sobre como avaliar variantes somáticas de forma confiável com o mais novo e maior banco de dados somáticos do mundo (HSMD).

Para mais informações sobre o novo NeuMoDx, acesse: https://go.qiagen.com/neumodx#link6 .


terça-feira, 2 de agosto de 2022

Inteligência Artificial pode movimentar US$ 62,5 bilhões até o fim de 2022

Especialista que expandiu negócio com base em IA, desmistifica mitos a fim de incentivar outros profissionais a descobrirem os benefícios da tecnologia


A  Inteligência Artificial (IA) deixou de fazer parte apenas do universo da ficção científica para ingressar na rotina corporativa. Segundo informações divulgadas pela consultoria Gartner, 48% dos CTOs admitem que já implantaram ou desejam implantar a tecnologia até o fim de 2022, o que pode gerar uma movimentação de US$ 62,5 bilhões no mercado. Já o BCC Research aposta em um crescimento no segmento de 20% ao ano até 2025.

Entre as categorias mais estimadas para o investimento do recurso estão gestão do conhecimento, veículos autônomos, espaços de trabalhos digitais e crowdsourcing de dados. “A IA está mais próxima do nosso cotidiano do que pensamos. Desde o aplicativo de música e de mobilidade ao assistente virtual que otimiza o atendimento digital das marcas, há a presença dessa tecnologia. Quando inserimos o recurso no ambiente corporativo, podemos esperar retornos como automatização de processos, análise de dados e assertividade na realização das tarefas”, diz Vinícius Orsi, CTO da Take, primeira startup a atuar com identificação por inteligência artificial (IA) na operação de smart vending.

Ao longo de sua trajetória com base nessa tecnologia, a startup chegou a atingir um faturamento de mais de R$ 20 milhões, além de uma presença nacional com 2.500 pontos de vendas. Com o intuito de auxiliar empreendedores a também impulsionarem os seus negócios com o recurso e esclarecer a eficiência da solução, Orsi listou os principais mitos que ainda permanecem em torno da IA. Confira abaixo:

1. Inteligência Artificial equivale a inteligência humana


A IA busca se espelhar na inteligência humana para otimizar atividades operacionais, além de analisar dados capazes de gerar poderosos insights. “Por essa razão, a mentalidade de que a tecnologia funciona da mesma forma que o cérebro humano acaba se tornando um senso comum. No entanto, apesar do recurso ser altamente habilidoso, as aplicações ainda não alcançam as habilidades de um humano. Não são equivalentes”, diz o CTO.

2. Inteligência Artificial é autodidata


Ainda por conta da crença de que a inteligência artificial equivale a humana, muitos acreditam que a tecnologia seja autodidata. Ou seja, se desenvolve sozinha. Na verdade, a intervenção humana é fundamental para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da solução, que depende de profissionais, como os cientistas de dados, para programar as atividades a serem executadas, determinar os conjuntos de informações analisadas e remover possíveis erros. “Inclusive, esse contato entre humano e máquina deve ser constante para garantir a renovação dos conhecimentos da IA”, pontua o executivo.

3. Inteligência Artificial irá substituir os humanos no mercado de trabalho


Atualmente, a IA já está sendo utilizada na automatização de funções em diversas áreas. Por isso, o receio que os profissionais têm de serem substituídos por máquinas é legítimo, mas irreal. “Em vez da tecnologia ocupar cargos, ela irá mudar as ocupações existentes e irá criar novas. Afinal, sem precisar gastar energia com tarefas operacionais, esses profissionais podem assumir atividades mais estratégicas, elevando as suas performances e os resultados finais”, explica Orsi.

4. Inteligência Artificial é livre de vieses


Ainda é um mito que a Inteligência Artificial seja livre de vieses, já que é uma tecnologia que se baseia em dados fornecidos pelos humanos. Por isso, também irão interpretar as informações por meio de vieses inconscientes. “Hoje notamos que as máquinas podem reproduzir conceitos que estão intrínsecos em nós. Mas é possível reduzi-los com certas estratégias, tais como montar uma equipe diversa de cientistas de dados. Outra possibilidade é que os profissionais revisem o trabalho uns dos outros a fim de filtrar esses pontos”, sugere o CTO.

Take


É uma startup que une hiper conveniência ao disponibilizar uma smart vending cooler, como são conhecidas as geladeiras que comportam até 210 garrafas long neck e 70 latas de cervejas, em condomínios, clubes e estabelecimentos que possua cobertura de sinal 3G/4G, já que vem com o modem 4G instalado. É também o primeiro modelo no Brasil a operar com inteligência artificial que, por meio de reconhecimento por imagem, identifica qual bebida está sendo retirada e é automaticamente debitada do cartão de crédito cadastrado no app. Atualmente tem presença nacional com mais de 2.500 pontos de vendas. Saiba mais aqui.


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quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Máscara cirúrgica antiviral testada na USP permite uso por 12 horas



Produto é recoberto por uma substância que torna reativo o oxigênio, eliminando o coronavírus. A inovação é fruto de uma parceria entre as empresas Golden Tecnologia e Phitta Mask, o Instituto de Química e o Instituto de Ciências Biomédicas da USP.

O material desenvolvido pela empresa Golden Tecnologia, em parceria com o Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP) e o Instituto de Ciências Biomédicas (ICB-USP), se mostrou capaz de inativar o coronavírus de forma prolongada em máscaras cirúrgicas. Resultado de um investimento de 2 milhões de reais, o produto foi testado no Laboratório de Virologia Clínica e Molecular do ICB-USP, coordenado pelo pesquisador Edison Durigon, onde foi aprovado com 99,9% de eficácia na eliminação do vírus. Batizada de Phitta Mask, a nova máscara foi aprovada pela Anvisa e já está disponível no mercado. Pode ser comprada em farmácias ou na loja online da Phitta ao custo de R$ 1,70 cada unidade.

Um dos diferenciais da nova máscara é que pode ser usada por mais tempo do que as máscaras cirúrgicas comuns. O efeito antiviral e a eficiência de filtração bacteriana (BFE) permanecem por 12 horas, enquanto a máscara cirúrgica comum precisa ser trocada a cada duas horas e descartada. É possível, por exemplo, usar a máscara antiviral durante três horas em um dia e continuar usando nos dias seguintes até completar 12 horas de uso.

Outra vantagem é a ausência de toxicidade, uma vez que uma quantidade muito pequena da substância já é suficiente para inativar o SARS-CoV-2. “Já testamos no laboratório vários antivirais que funcionaram contra o vírus, mas nenhum em uma concentração tão baixa quanto esse”, ressalta Edison Durigon. Além disso, a substância não é liberada no meio ambiente, seja durante seu uso ou no descarte. “O material pode ser processado em qualquer sistema de incineração convencional sem deixar resíduos tóxicos”, destaca o professor Koiti Araki do Laboratório de Química Supramolecular e Nanotecnologia do IQ.

Mecanismo de ação – Segundo Araki, o material - cujo nome é mantido em segredo por causa do pedido de patente – interage com o oxigênio do ar tornando-o mais reativo. “O oxigênio, quando entra em contato com o tecido, se torna tão ativo quanto uma água oxigenada. Quando o vírus entra em contato com o material, ele é inativado. O diferencial é a produção contínua de pequenas quantidades em equilíbrio de um oxidante, usando uma substância que já existe naturalmente e a segurança de um produto que não apresenta toxicidade relevante e é isento de metal”, destaca.

A substância vinha sendo estudada há cinco anos pela empresa em parceria com o IQ. “Esse ativo é difícil de produzir, e os rendimentos eram muito baixos. No laboratório, conseguimos desenvolver um processo que diminuiu em mais de 90% a quantidade de resíduos e reagentes e o tempo de produção”, conta Araki.

Testes de eficiência – No início da pandemia, o produto foi testado em diferentes tecidos no Laboratório de Virologia Clínica e Molecular do ICB-USP para verificar o seu potencial antiviral. O primeiro passo foi testar a citotoxicidade da substância. “Muitos produtos matam o vírus, mas também matam as células. Se o produto fosse tóxico, não conseguiríamos testar a sua eficácia em cultura de células. Também foi necessário verificar se o próprio tecido não era tóxico para as células”, explica Durigon.

As máscaras também foram testadas em pacientes diagnosticados com COVID-19 no Hospital das Clínicas, que usaram a máscara comum por duas horas e depois a máscara com o ativo por duas horas. Os indivíduos fizeram testes PCR antes e depois do uso das máscaras. “Isso é importante para saber se o produto realmente inativou o vírus ou se a máscara estava sem vírus porque os pacientes não estavam mais doentes e não eliminavam vírus”, afirma o pesquisador. O efeito antiviral de 99,9% foi observado em máscaras cirúrgicas descartáveis.

Outras aplicações – O ativo pode ser aproveitado para uma série de produtos além das máscaras. A tecnologia está sendo testada em filtros de ar HEPA, presentes em hospitais, e em produtos para higiene bucal, como enxaguante e creme dental. O enxaguante, que está em fase final de testes, apresentou resultados promissores na eliminação do coronavírus. A empresa também estuda aplicar o produto em enxovais hospitalares, revestimentos de assentos de aeronaves e material escolar, por exemplo.

Para usar o ativo em máscaras de tecido reutilizáveis, os pesquisadores analisam a possibilidade de utilizar um refil descartável dentro da máscara.

Segundo Lourival Flor, diretor da Golden Tecnologia, e Sergio Bertucci, diretor da Phitta Mask, já existem propostas para exportar a máscara para o Peru, Colômbia, Honduras e Guatemala, e foi iniciado o processo para registrar o produto na Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos.

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quarta-feira, 2 de setembro de 2015

WhatsApp no ambiente de trabalho: diversão ou meio de comunicação institucional?

Para o especialista em marketing Gabriel Rossi, empresas e corporações deveriam utilizar a tecnologia do mensageiro em seu favor

O WhatsApp é o mensageiro mais utilizado no Brasil. A força do aplicativo de telefonia celular está no dia a dia, inclusive em ambientes corporativos. Pesquisa da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) revela que 96% das pessoas usam a ferramenta durante o trabalho; e mais da metade a utilizam com a mesma intensidade de outras funcionalidades do smartphone, como e-mail, telefone e agenda. Para o especialista em marketing digital Gabriel Rossi, estes dados são uma oportunidade para as companhias utilizarem a tecnologia em seu favor, criando um meio mais rápido e eficaz de comunicação interna e externa.

“De graça, é um avanço extremo na comunicação. Não utilizar o What’sApp em favor da empresa é parar no tempo. Claro, é necessário tomar precauções para que não se perca o foco. Para que o objetivo e o tempo não sejam perdidos, as companhias mais inteligentes tendem a fornecer treinamentos para seus colaboradores, como manuais com os limites de utilização”, diz Rossi.

Outro a ponto ser destacado é a dificuldade das empresas de se adequarem rapidamente às mudanças comportamentais e comunicacionais que as novas tecnologias proporcionam. “O maior desafio para marcas e empresas não é a tecnologia em si, mas a mudança de cultura que permite às companhias reconhecer essa nova realidade digital”, avalia o especialista.

De acordo com o levantamento da FAAP, 23,5% das empresas já realizaram algum tipo de orientação aos seus empregados quanto ao uso do WhatsApp, sendo em sua maioria micro e pequenas empresas. “Mas o que se vê ainda é pouco devido ao tamanho do potencial que a ferramenta é capaz de alcançar. Muitas empresas têm dificuldades em escalonar seus colaboradores na era digital. Do ponto de vista corporativo, é importante lembrar que aplicativos como o WhatsApp são muito mais um aprendizado do que entretenimento”.

Rossi ainda ressalta a validade do serviço, esclarecendo que seu uso não pode ser considerado clandestino, como recentemente colocou o presidente da Vivo, Amos Genish. “O Whatsapp não é pirata, como argumentou o CEO da operadora. Não tem rede de telefonia própria e a portabilidade numérica começou no Brasil em 2008. Desde então, os números deixaram de ser propriedade de determinada operadora e passaram a ser do próprio cliente”.

sábado, 2 de maio de 2015

ENCONTRO SOBRE O TROJAN HORSE WAS A UNICORN (THU) FOI UM SUCESSO EM SÃO PAULO

Fotos: Djalma Amorim



Aconteceu no último final de semana na Innovation Creative Space – Escola de Arte e 3D (ICS) –, em São Paulo o 1º THU MeetUp Brazil, reunião de artistas, palestrantes e participantes das edições anteriores do festival THU – Trojan Horse was a Unicorn. Mais de 100 pessoas lotaram o espaço da ICS (www.ics.art.br) para um bate papo descontraído sobre a próxima edição do evento, o maior do setor, que acontecerá entre os dias 15 e 19 de setembro em Setúbal, distrito de Troia (Portugal). Além de trocas de experiências dos eventos anteriores e uma análise de como anda o mercado brasileiro de jogos, 3D, animação e ilustrações, foi um encontro de grandes nomes deste mercado, entre eles: André Lourenço (um dos criadores do THU em Portugal), Vidal Fernandes (CEO da ICS), Fernando Gomes (artista CG e fundador da ICS), Mike Azevedo (concept artist e instrutor na ICS), Tiago Hoisel (um dos sócios da Techno Image), Pedro Conti e Victor Hugo Queiroz (artistas 3D).

Na ocasião, André Lourenço, do THU Portugal, afirmou que “trazer eventos de prestígio internacional para o Brasil é fundamental, pois este tem um mercado em pleno crescimento”. Mas por que a ICS foi escolhida para sediar este evento em terras brasileiras? Segundo André, “o THU é um evento que vive do conceito família e tem princípios, assim, escolhemos para nossas parcerias entidades que tenham os mesmos valores que nós. Recebemos muitos convites no mundo todo de pessoas e escolas que querem sediar nossos MeetUps, mas consultamos nossa família organizadora para tomar a decisão final, e o Victor Hugo, um dos maiores artistas do Brasil e figuras do THU desde sua 1ª edição, defendeu a vinda deste encontro para São Paulo e especificamente para a ICS. No Brasil há escolas maiores, porém a ICS tem os mesmos valores que defendemos e é a casa de artistas que já foram e/ou serão palestrantes do THU em Portugal. Tinha que ser na ICS.”

Segundo Vidal Fernandes, CEO da ICS, a escolha desta para recepcionar o THU MeetUp tem muito relacionado aos conceitos e a filosofia que deram origem tanto ao evento THU como à escola. “O THU é uma expansão em maior escala do que começamos no início da ICS como objetivo primário: fazer conexões, desmitificar, abrir portas, promover a integração entre alunos e artistas consagrados, de forma realista e com amor à arte”, declarou Vidal.

Mas independentemente do local, trazer este encontro para São Paulo, insere o Brasil, numa rota exclusiva de grandes eventos da área de entretenimento digital. O primeiro THU MeetUp de 2015 aconteceu em Berlim, com 350 participantes; e depois de São Paulo, as próximas cidades a receber o encontro serão Varsóvia, Londres, Barcelona e por último Los Angeles.

Criar eventos em alguns países para disseminar o conceito do encontro é uma evolução do THU. Não propriamente para divulgar, pois este parece que não necessitar de mais divulgação para despertar o interesse dos participantes. “Batemos todos os recordes de venda de ingressos para um evento deste porte e valor, pois há 10 meses do evento vendemos 80% dos convites em um único dia e agora encontra-se esgotado”, declarou André. O objetivo principal dos MeetUp em outros países é compartilhar experiências entre pessoas que fazem o THU acontecer com os demais artistas espalhados pelo mundo.

Trojan Horse Was a Unicorn

O Trojan Horse Was a Unicorn (THU) é um festival que reúne os gênios responsáveis pelos efeitos especiais de alguns dos mais inesquecíveis filmes dos últimos tempos como Homem de Ferro, Monstros SA, Piratas do Caribe, Os Vingadores e outros. Um evento de prestígio para os produtores, animadores, artistas conceituais, profissionais da indústria de jogos, animação, 3D e cinema, o THU é um dos maiores eventos do gênero na Europa, atraindo participantes de dezenas de países diferentes. E aposta, acima de tudo, numa forte vertente educativa, ligando as pessoas de uma forma real através de um conjunto de eventos integrados. “Há muita proximidade entre público e artistas, o convívio é intenso durante os dias e noites do evento. Todos convivem, aprendem e trocam experiências em um clima de total envolvimento, de igual para igual”, contou Victor Hugo, artista 3D conceituado no Brasil e um dos principais parceiros brasileiro do evento português. Segundo André, o que marca este evento intenso é a união, pois “a principal missão do THU é mostrar aos artistas que ou nos unimos ou morreremos cedo”.

Serão quatro dias intensivos, de 15 a 19 de setembro/2015 em Setúbal, Península de Tróia (Portugal), no qual 45 artistas e profissionais conceituados das maiores empresas do mundo vão partilhar o seu conhecimento e experiências com os 500 participantes inscritos e mais 300 convidados (uma grande evolução pois as edições 2013 e 2014 tiveram 120 e 500 participantes, respectivamente), num ambiente informal e criativo, com muitas novidades e atrações imperdíveis.

Quando indagado sobre a possibilidade de fazer o THU em outro local que não em Portugal, André Lourenço afirmou que há convites oficiais de alguns países, como Espanha e Austrália, mas a dificuldade é encontrar um local tão apropriado como em Tróia, com toda a infraestrutura adaptada e que permita aos participantes se locomover facilmente. Essa afirmação torna ainda mais importante e exclusivo o evento que aconteceu em São Paulo na última sexta-feira, dia 24 de abril. E para quem não participou, devido ao número limitado de convites, a ICS disponibilizou a gravação do evento pelo link: http://www.ics.art.br/aovivo

Acompanhe as novidades e fotos pelas hashtags: #thu2015 #thumeetup #thubrasil #ICSart