O hospital foi pioneiro em implantar, por meio da Dra. Mariza D'Agostino Dias, há mais de 25 anos, o conceito do intensivista diarista que passou a ser o principal responsável, dentro da equipe da UTI, pela elaboração diária da estratégia terapêutica para cada paciente, além do acompanhamento diário às famílias
Fatos relevantes:
- O Hospital 9 de Julho possui 60 leitos de UTI assim distribuídos: 25 no 9º andar, 25 no 10º e 10 no 11º. A relação entre o número de leitos de UTI/ número de leitos hospitalares está acima da média do mercado, o que mostra a vocação do hospital para o atendimento a pacientes de alta complexidade, tanto cirúrgico como clínico.
- O plano diretor, que contempla a ampliação do hospital, com investimentos de R$ 180 milhões prevê a ampliação do número de leitos: UTI pediátrica e 36 novos leitos de UTI adulto. Além disso, logo mais em julho, a reformulação do Pronto-Socorro incluirá a inauguração até 10 leitos de UTI, o que otimizará o tratamento aos pacientes graves ou de alto risco, que chegam ao PS, até que vagas sejam liberadas nas UTIs dos andares.
- O diferencial das UTIs do hospital é o esquema de atendimento, composto nos momentos mais importantes do dia, exclusivamente, por equipe diarista multiprofissional, o que facilita o fluxo de informações, melhora a integração com as equipes médicas envolvidas em cada caso e a qualidade da assistência prestada ao paciente e seus familiares.
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UTI junto ao PS
São Paulo, junho de 2010 - Pioneiro na implantação de alguns conceitos modernos de Terapia Intensiva no país, há mais de 25 anos, graças ao trabalho da Dra. Mariza D'Agostino Dias, o Hospital 9 de Julho, em 2009, aumentou em 20% a sua capacidade de atendimento, abrindo 10 novos leitos, totalizando 60. Esta nova área segue a mesma tendência já consagrada nas Unidades de Terapia Intensiva existentes, composta por equipe multidisciplinar, envolvendo fisioterapeutas, enfermeiros e técnicos de enfermagem, fonoaudiólogos, psicólogos e nutricionistas.
Mas, um grande diferencial do Hospital 9 de Julho foi a implantação de um modelo de atendimento que acabou sendo adotado total ou parcialmente pelas UTIs dos principais hospitais de São Paulo: a presença de profissionais diaristas de segunda à sexta-feira - no caso do hospital inclusive aos feriados -, e com tendência atual de também colocá-los aos finais de semana. Este tipo de estrutura possibilita uma maior integração da equipe multiprofissional da UTI com o plantonista (que atua somente à noite e nos finais de semana), com o médico do paciente, com o paciente e sua família, determinando melhora na qualidade da assistência, inclusive, tornando-a mais humana.
De acordo com o Dr. Carlos Eduardo Nassif Moreira, médico intensivista do Hospital 9 de Julho há 19 anos, atuando na UTI 10 andar, e coordenador da UTI do 11º andar, a equipe de diaristas é multiprofissional e está presente todos os dias, tendo pleno conhecimento do que acontece com o paciente. Dentre outras coisas, isto otimiza o fluxo de informações entre os profissionais, melhorando o atendimento, que se estende também aos familiares que, de regra, passam a confiar no trabalho que é feito no hospital.
"Cada diarista é responsável diretamente pelo cuidado ao paciente, pela manhã e à tarde, este grupo é multiprofissional e fixo. O esquema de plantão funciona apenas à noite e nos finais de semana. Mesmo assim, nos finais de semana, procuramos ter a figura de um diarista associado ao plantonista. A grande vantagem é que todos os dias o paciente é visto pelo mesmo médico, ou melhor, pela mesma equipe multiprofissional, de forma que qualquer alteração clínica que aconteça, é detectada muito mais rapidamente, já que se passa a conhecer de maneira mais detalhada o paciente, originando uma ação corretiva mais precocemente. Outra vantagem é que as informações sobre os pacientes não se perdem. Além de melhorar o atendimento ao paciente, também melhora a relação com a família, que se torna muito mais próxima e de confiabilidade", explica o Dr. Carlos.
Outro diferencial da Terapia Intensiva do Hospital 9 de Julho é a presença de um check list que contém tudo o que envolve as boas práticas no tratamento do paciente. Para evitar, ao máximo, falhas na assistência, o check list garante que todas as medidas necessárias para garantir qualidade à assistência sejam lembradas. "Os itens são checados diariamente pela equipe multiprofissional. Com isso, melhoramos a qualidade assistencial e reduzimos riscos", afirma o Dr. Carlos.
As equipes das UTIs do Hospital 9 de Julho passam por treinamentos constantes: programas freqüentes de aprimoramento e capacitação dos profissionais são realizados dentro das próprias UTIs ou fora delas, com o apoio do Centro de Estudos e da Educação Continuada. "Temos um bom clima de trabalho, onde todos os profissionais se sentem importantes dentro do contexto e igualmente responsáveis pelo resultado final. Isso possibilita que as pessoas se sintam à vontade para perguntar o porquê de cada ação na assistência, desfazer dúvidas, sendo que esta é fundamental para o conhecimento", comenta do Dr. Carlos. "Nossa capacidade técnica e humana está em pé de igualdade com os melhores hospitais de São Paulo, mas temos um diferencial: equipe multiprofissional diarista bem integrada e parceira", complementa. E comemora: "Em um ano de atuação como coordenador da UTI do 11º andar, não tivemos um caso de pneumonia associada à ventilação mecânica, o que é um fato extraordinário, conseguido graças à elaboração e execução de um protocolo de profilaxia", afirma. As UTIs hoje estão bem integradas, de modo que todo modelo assistencial que traga melhorias na qualidade, comprovada em uma das UTIs, é repassada para as outras, porque o mais importante não é resultado alcançado por A, B ou C, mas o resultado como um todo pelo serviço de terapia intensiva do Hospital 9 de Julho.
Expansão do hospital continua priorizando o atendimento a pacientes de alta complexidade e o investimento em terapia intensiva e PS
Em plena expansão, o Hospital 9 de Julho continuará pioneiro em Terapia Intensiva. O novo plano diretor do hospital, que receberá investimentos de R$ 180 milhões, prevê a inauguração de uma UTI pediátrica e 36 novos leitos de UTI adulto. Mesmo sem contar a ampliação do hospital, a relação entre número de leitos de UTI e o número de leitos do Hospital 9 de Julho é maior que o de outros grandes e renomados hospitais de São Paulo.
A presença de leitos de UTI em um hospital está relacionada ao tipo de atendimento que ele presta à comunidade. Como o Hospital 9 de Julho é focado em alta complexidade, não poderia ser diferente. "A vocação do Hospital 9 de Julho é cuidar de pacientes de alta complexidade e isso demanda maior número de leitos de UTI, pois quanto mais complexo o paciente, maior a possibilidade de ele necessitar de cuidados intensivos", explica o Dr. Carlos Eduardo. Para se ter uma idéia, segundo o Intensive Care Units, um hospital geral deve destinar cerca de 10% dos leitos para a UTI. Esse cálculo muda quando o hospital é especializado. O Hospital 9 de Julho possui uma proporção de 1 leito de UTI para cerca de 4 leitos de apartamento.
Parte dessa vocação para a área de Terapia Intensiva no Hospital 9 de Julho pode ser explicada historicamente pela força de seu Centro Cirúrgico. Hoje são 14 salas cirúrgicas e, no projeto de expansão, mais seis serão construídas, totalizando 20. A demanda por cirurgias de alta complexidade sempre foi alta e, para atender adequadamente os pacientes cirúrgicos, o hospital precisa ter uma UTI forte e bem estruturada, humana e tecnologicamente falando. Hoje, o serviço de Terapia Intensiva do Hospital 9 de Julho está subdividido em 3 UTIs que funcionam como "UTI geral", sendo 25 leitos no 9º andar (para onde tende-se a direcionar pacientes cujos motivos de internação são distúrbios cardiológicos ou pacientes em pós-operatório de cirurgia cardíaca), mais 25 leitos no 10º andar e 10 leitos no 11º (para onde tende-se a direcionar os pacientes traumatizados). Há ainda 16 leitos de unidade de cuidados especiais, cujo nível de atendimento se situa entre a assistência que se presta nos apartamentos e a que se presta nas UTIs.
Em função da alta demanda por atendimento de terapia intensiva a pacientes que chegam pelo Pronto-Socorro, o Hospital 9 de Julho inova mais uma vez e contempla em julho de 2010, na reformulação de sua Emergência, até 10 leitos de UTI junto ao espaço. De acordo com o Dr. Carlos Eduardo, os leitos servirão para agilizar a prestação de assistência de terapia intensiva aos pacientes graves e de alto risco até que os surjam vagas nas UTIs dos andares (9,10 ou 11). "Outro dado importante é que este atendimento será dado por médico intensivista", informa.
O hospital hoje está preparado para admitir e atender pacientes de alta complexidade, independente da origem (cirúrgica ou clínica). Para o Dr. Carlos Eduardo, essa tendência se confirmou após a aquisição do Hospital 9 de Julho pelo Grupo Esho. O Sr. Luiz de Luca, hoje diretor geral do hospital, que já estava à frente antes da aquisição e continuou no cargo em função de seu ótimo trabalho como administrador, percebeu e deu suporte para que esta vocação se concretizasse e fosse uma forma de crescimento da instituição, o que entusiasmou todos os colaboradores.
A prova de que o Hospital 9 de Julho está no caminho correto foi a conquista, sem ressalvas, da Acreditação Internacional - modelo Canadense em abril deste ano. Essa conquista se deve ao apoio do Grupo Esho e da atual equipe da superintendência, associado à dedicação e qualidade de cada colaborador, de cada parceiro e de cada equipe ou time, da capacidade de integração entre as pessoas dentro de seus setores e da integração entre os setores. "Em um hospital, tudo é interdependente. Nós temos tecnologia e recursos humanos de ponta o que, associado à integração dos diversos setores do hospital e apoio da área administrativa, possibilitou a conquista, sem ressalvas, da Acreditação. Contudo, não podemos nos contentar com o que já conquistamos e a busca por melhorias e objetivos mais desafiadores deve ser constante" comenta o médico.
Sobre o Hospital 9 de Julho - Fundado em 1955, em São Paulo, o Hospital 9 de Julho tornou-se referência em medicina de alta complexidade e tem focado também seus investimentos no atendimento de traumas e na criação de Centros de Especialidades (Oncologia, Dor e Neurocirurgia Funcional, Gastro, Coluna, Rim e Medicina do Exercício e do Esporte).
Com cerca de 1,5 mil colaboradores e 3,8 mil médicos cadastrados, o complexo hospitalar possui 285 leitos, sendo 60 leitos nas Unidades de Terapia Intensiva, especialistas em procedimentos de alta complexidade, além de um Centro Cirúrgico com capacidade para até 14 cirurgias simultâneas.
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