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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Especialista fala do papel do anestesiologista

Conheça o que faz e como deve ser a formação do médico para estar apto a realizar com segurança uma anestesia 

Para o sucesso de uma cirurgia ser completo é necessária a presença de um anestesiologista qualificado. No entanto, esta especialidade ainda é pouco conhecida pelos pacientes.

Depois de cursar os seis anos da faculdade de medicina, o médico, agora clínico geral, pode optar por seguir uma especialidade. Nesta etapa, porém, este médico já está habilitado para realizar anestesia local para procedimentos menores, com doses menores de agentes anestésicos e sem sedação concomitante.

Caso opte pela anestesiologia, este profissional deve prestar um concurso e cursar mais três anos de especialização, realizando provas para receber o Título de Especialista reconhecido pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) e pela Associação Médica Brasileira (AMB), totalizando nove anos de estudo.

Segundo o diretor de Defesa Profissional da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo (SAESP), dr. Oscar César Pires, os estudos não param por aí. "Todos os especialistas portadores de títulos emitidos a partir de 2006 devem comprovar, a cada cinco anos, participação em cursos e congressos para atualização a fim de revalidar os Títulos. Se não conseguirem acumular os pontos necessários, nem a nota mínima necessária no exame de revalidação, seu título será cancelado".

Esta medida garante ao paciente ser atendido por profissionais atualizados, que conhecem todos os avanços e normas da Medicina, e também as novidades em suas áreas.

Por este motivo, é importante que o paciente procure conhecer os profissionais que atendem, buscando referências. "Saber se o médico é portador de Título reconhecido pelas entidades médicas é um importante passo para evitar complicações muitas vezes irreversíveis", alerta dr. Oscar.

Para a anestesia geral, raquianestesia e anestesia peridural, por exemplo, que são de competência exclusiva do médico, este deve ser um anestesiologista.

Além destes tipos de anestesia, o dr. Oscar explica que também em procedimentos em que há a necessidade de sedação, o especialista mais preparado para acompanhar o paciente é o anestesiologista.
"A combinação do profissional qualificado com um ambiente correto evita diversas intercorrências durante uma cirurgia com anestesia", avalia.

Pelas normas do Conselho Federal de Medicina, todo ambiente em que são realizadas anestesias ou sedações deve cumprir requisitos mínimos de segurança, tanto quanto a equipamentos como com relação aos profissionais, de acordo com o porte dos procedimentos.

"Todas estas medidas visam à prevenção de complicações ou, no caso de qualquer ocorrência, que o paciente tenha a sua disposição profissionais qualificados e os equipamentos necessários para solucionar aquela situação", finaliza. 

Acontece Notícias - Laura Storni - http://www.acontecenoticias.com.br/

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