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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Governo de SP inaugurou a principal obra de combate à crise hídrica da Grande São Paulo



Interligação entre os sistemas Rio Grande e Alto Tietê transfere até 4 mil litros de água por segundo, beneficiando as zonas leste e norte da capital, além de São Caetano e parte de Guarulhos

(30/09/2015) – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, inaugurou hoje, 30, em Ribeirão Pires, a principal obra deste ano para garantir o abastecimento da Grande São Paulo. A interligação entre os sistemas Rio Grande e Alto Tietê vai transferir 4.000 litros de água por segundo ao longo de 22 km. Esse bombeamento será responsável por aumentar ainda mais a capacidade de integração do sistema de abastecimento da Sabesp.
Participaram do evento também o secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Benedito Braga, e o diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato.


Com investimento de R$ 130 milhões, a obra é formada por quatro bombas com capacidade para empurrar a água 80 metros acima, superando o relevo acidentado que divide o ABC (onde fica o Sistema Rio Grande) até a sua chegada à estação de tratamento em Suzano (no Alto Tietê). Duas adutoras paralelas, cada uma com diâmetro de 1.200 milímetros, vão levar a água por 10,5 km até o córrego Taiaçupeba-Mirim. Por esse curso d’água o volume avançará mais 11,5 km, chegando até a represa Taiaçupeba, onde fica a estação de tratamento de água do Sistema Alto Tietê.

Para que a água seja transferida de uma represa para a outra ao longo de todo o percurso, a Sabesp instalou 12 geradores. Cada gerador tem potência de 1,63 MVA, o que equivale a 1600 cavalos. É potência maior do que a de um carro de Fórmula 1. Foram instaladas quatro bombas dentro da represa, que vão transferir a água até a margem, onde outras quatro bombas vão empurrar o volume ao longo de 10,5 km de tubos, superando até 80 metros de subida para transpor os morros.

O bombeamento será de 24 horas, dependendo das condições da represa.
Haverá um controle automatizado dos níveis dos rios, tanto na captação como na descarga, respeitando padrões mínimos e máximos.

O Sistema Rio Grande está com mais de 85% de armazenamento de água. Para aproveitar esse estoque, a Sabesp vai bombear 4.000 litros por segundo para o Sistema Alto Tietê que, por sua vez, tem grande capacidade de tratamento – 15 mil litros por segundo –, porém suas represas estão com
nível mais baixo. Com o bombeamento, a Sabesp levará a matéria-prima (água disponível no Rio Grande) até o local onde há maquinário suficiente para o tratamento (Sistema Alto Tietê).

O empreendimento beneficiará, diretamente, os bairros da Mooca, Parque da Mooca, Vila Oratório, Quarta Parada, Belenzinho, Tatuapé, Belém, Catumbi, Vila Maria, Chácara Bela Vista, Vila Guilherme, Parque Vila Maria, Parque Novo Mundo, Vila Medeiros, Jardim Japão, Vila Izolina Mazzei, Vila Munhoz e Vila Ede, em São Paulo; todo o município de São Caetano do Sul e 70% da
cidade de Guarulhos (municípios permissionários).

Alta tecnologia


Além da sua importância no combate à crise hídrica, a interligação entre os sistemas Rio Grande e Alto Tietê ficará marcada pelo uso de alta tecnologia. As duas adutoras de 1.200 milímetros são feitas de polietileno de alta densidade (PEAD), construídas para transportar a água por 10,5 km, parte deste trecho subaquática. Segundo a Associação Brasileira de Tubos Poliolefínicos e Sistemas (ABPE), não há estrutura aquática semelhante em locais como Europa e Estados Unidos. No Brasil, esta é a maior obra utilizando o PEAD e também executada em tempo recorde.

A Sabesp consultou o mercado nacional e internacional informando sobre a intenção da obra, quantidade de material e tempo necessários, o que demandou uma mobilização global no segmento de PEAD, já que para uma tubulação desse diâmetro e extensão é necessário um produto customizado.

Também pela primeira vez, a Sabesp está usando gás natural, em substituição ao diesel, para a geração de energia elétrica que vai alimentar as bombas. A Comgás construiu um gasoduto de 2,2 km de extensão que fornecerá 1,2 milhão de m³/mês de gás natural – volume suficiente para suprir o consumo de aproximadamente 100 mil residências. Esta é a primeira usina de geração a gás do Brasil e vai alimentar 12 geradores com capacidade de gerar 19,5 MVA de eletricidade. Essa potência fará funcionar as oito bombas.

O gás natural tem diversos benefícios: além das qualidades ambientais, uma vez que se trata de um combustível limpo, que gera baixa emissão de poluentes, ele é notadamente mais econômico e confiável, valores fundamentais para a operação de saneamento. Outra vantagem é a garantia de fornecimento, via gasoduto, eliminando o transporte do diesel via caminhão e os riscos de atraso na entrega.



terça-feira, 29 de setembro de 2015

Motéis apostam na reinvenção de suítes e utilização de tecnologias para atrair novos clientes e manter setor aquecido

Mercado moteleiro visa atrair aqueles que buscam unir diversão e economia ao oferecer solução completa para uma noite agradável

Com a escalada dos preços do entretenimento (restaurantes, bares, cinema, entre outros) o setor moteleiro vem de forma estratégica se posicionando como uma opção completa com valor mais acessível ao considerar os elementos que compõem uma noite para um casal. Nos motéis os clientes podem jantar um prato refinado, ter à disposição uma carta de bebidas de alta qualidade, desfrutar de tranquilidade privativa, assistir a um filme em HD (High Definition) e repousar, tudo sem entrar em seu automóvel e pagar um valet a cada etapa.

Uma noite completa, incluindo restaurante, cinema e motel, se for substituída por uma ida direto ao estabelecimento moteleiro para desfrutar com conforto as opções oferecidas, chega a representar uma economia de cerca de 50%. Justamente, para atrair o hóspede interessado em fazer esse programa único é que diversos motéis estão investindo nos cardápios preparados por chefs, cartas de vinhos e cervejas importadas.

“Para combater a crise, o mercado moteleiro vem se reinventando com novas suítes e fachadas, cardápios e equipamentos, que se tornaram essenciais para que os estabelecimentos se diferenciem em um setor altamente competitivo. Com isso, estamos atraindo um público que antes não atingíamos, já que os custos do setor aumentaram em, pelo menos, 20% esse ano. Para o próximo trimestre enxergamos que o cenário de incertezas e o endividamento devem esfriar ainda mais o ânimo do consumo. Por isso, estamos investindo em infraestrutura e qualidade para suportar possíveis novos aumentos em água, energia e alimentos, sem repasse nos preços”, declara o presidente da ABMOTÉIS, Eusébio Ribeirinha.

Como entidade que representa o setor, a ABMOTÉIS está incrementando frequentemente sua agenda de treinamentos e palestras a fim de orientar o moteleiro na busca pela excelência técnica, padrão de qualidade e da constante evolução do segmento.

No Brasil existem aproximadamente 5 mil motéis, que movimentam R$ 4 bilhões por ano. Somente na Grande São Paulo existe 300 motéis e no estado 1.200 estabelecimentos.

A perspectiva para 2015 era de crescer 20% em faturamento, mas pelo cenário atual de crise a entidade observou que nesse primeiro semestre, em média, os motéis tiveram uma retração 10% a 15% e um aumento de custos em torno de 20%, principalmente com energia elétrica. De toda forma, os motéis acreditam na recuperação em longo prazo.

O setor emprega, em média, 50 funcionários por motel ou quase 250 mil funcionários diretos. Indiretamente empregam mais de 300 mil pessoas, que prestam serviços terceirizados ou são empregados de empresas fornecedoras. Além disso, estima-se que os motéis hospedem cerca de 100 milhões de pessoas por ano. Os novos motéis, que investem em ambientes com qualidade e serviços de hotelaria vão crescer a uma taxa média anual de 10%, sendo que em 2022, o mercado moteleiro brasileiro estará movimentando cerca de R$ 10 bilhões anualmente.

Sobre a ABMOTÉIS

A ABMOTÉIS (Associação Brasileira de Motéis) foi fundada em setembro de 2012 é a única representante dos motéis do Brasil. Atualmente, a sua diretoria é composta por representantes de 16 estados, mais Distrito Federal, cujo intuito é coordenar, orientar e defender os interesses dos seus associados, representados pelas empresas do ramo moteleiro em todas as regiões do Brasil. Tem no seu quadro de associados cadastrados mais de 1.000 estabelecimentos em todo Brasil. A ABMOTÉIS tem a missão de profissionalizar e desenvolver o segmento moteleiro, estimulando o empresário do ramo a investir e expandir suas empresas e gerar mais empregos. A ABMOTÉIS é uma entidade membro da CNTUR (Confederação Nacional de Turismo). Para mais informações, acesse:http://www.abmoteis.com.br/




Começou a Expo Licensing Brasil

Com 40 expositores e cerca de 800 marcas presentes, evento gera grandes expectativas para o mercado brasileiro de licenciamentos.

Pelo 8º ano consecutivo, a Expo Licensing Brasil – maior evento do mercado latino-americano de licenciamento de marcas – reunirá os profissionais do setor no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo, nos dias 29 e 30 de setembro.

Neste ano, a feira traz 40 expositores e cerca de 800 marcas, além dos principais donos e agentes de marcas do mundo que estarão no evento para mostrar seus programas de licenciamento e fechar novas parcerias, ao lado das mais expressivas agências de marketing promocional do País. “O setor de marcas impulsiona a produção e o comércio de produtos. Temos o privilégio de fornecer soluções capazes de reverter o atual cenário e recuperar os negócios nos mais diversos segmentos da indústria”, ressalta Marici Ferreira, Presidente da EP Grupo, idealizadora do evento, e da Associação Brasileira de Licenciamento (ABRAL).

Em 2014, a feira recebeu cerca de 2 mil visitantes em apenas dois dias. O mercado nacional tem um potencial enorme a ser explorado, tendo em vista o volume gerado pelo segmento no exterior, onde se destaca os EUA, com um faturamento superior a US$ 240 bilhões, segundo dados da Licensing International Merchandising Association (Lima). Estima-se que a feira movimente cerca de R$ 1,3 bilhão em negócios fechados para este ano e também 2016.

Pelos cálculos da ABRAL, no Brasil, o faturamento do varejo de artigos licenciados gera aproximadamente R$ 17 bilhões. “Acredito no trabalho bem elaborado e honesto, ainda que mais enxuto. Vale lembrar a boa e velha frase ‘Enquanto uns choram, outros fabricam lenços’, pois este é o nosso posicionamento diante da crise”, acrescenta Marici.

Durante o período da manhã, os profissionais inscritos participarão de uma rodada de apresentações. Com 200 lugares disponíveis, a programação prevê screenings da Mattel, Gloob, Disney, Tycoon 360º, Warner, Redibra, e Smiley, além do conteúdo especial preparado pela Play Pesquisa e Consultoria, Ri Happy Brinquedos & Baby e Omelete Group. Os screenings serão patrocinados pelas empresas Molin e Regina Festas, e terão o apoio das empresas Cromus, Foroni e Riclan e da Associação Brasileira de Licenciamento de Marcas (Abral). A partir das 11h, o pavilhão de expositores estará aberto para os visitantes realizarem novos negócios.

Além disso, a Expo Licensing Brasil 2015 também recebe o coquetel de lançamento do livro “A Arte do Licenciamento: Guia completo para licenciamento de Marcas e Personagens”, de autoria de Marcus Macedo, diretor da ABRAL e presidente da Santa Cruz Marketing. A cerimônia será no dia 29, às 17h.


Para obter mais informações acesse: www.expolb.com.br


Serviço: Expo Licensing Brasil 2015
Local: Hotel Grand Hyatt São Paulo
Endereço: Av. das Nações Unidas, 13301
Data: 29 e 30 de setembro
Horário: das 11h às 19h

Aeroportos cedem espaço para turismo brasileiro

Acordo foi assinado entre Ministério do Turismo e Secretaria de Aviação Civil para promover os destinos nacionais


Henrique Alves (à esquerda) e Eliseu Padilha (à direita). Crédito: Gustavo Messina




Os 60 aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) cederão seus espaços para a promoção dos destinos turísticos nacionais e para implantação de centros de atendimento ao turista (CAT). A medida foi anunciada nesta terça-feira (29), pelos ministros Henrique Eduardo Alves, do Turismo, e, Eliseu Padilha, da Secretaria de Aviação Civil (SAC).

“Queremos aproveitar a movimentação dos aeroportos administrados pela Infraero para divulgar nossos atrativos e melhorar o atendimento ao turista doméstico e ao estrangeiro que visita o país”, afirmou o ministro do Turismo.

Alguns dados estatísticos dão a dimensão da vitrine que os aeroportos representam. O Brasil é o terceiro mercado de aviação doméstica do mundo. Em 2014, o país recebeu 6,4 milhões de turistas nacionais e foram realizadas 206 milhões de viagens domésticas.


quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Ação Integrada Prefeitura no Bairro contará com 200 vagas de emprego na região oeste

A Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo (SDTE) estará presente na 24ª edição da ação integrada Prefeitura no Bairro na região de Rio Pequeno, Butantã, entre os dias 28 de setembro a 3 de outubro, das 9h às 17h. Diversos serviços dos órgãos municipais são realizados no local de atendimento, tendo como objetivo sanar problemas apontados pelos moradores.

Mais de 200 vagas de emprego estão em aberto para a região da zona oeste. Para pessoas que possuem experiência como instalador de equipamentos de comunicação e reparador de redes telefônicas são 60 oportunidades na área. Exigindo o ensino médio completo, selecionados podem receber salários entre R$ 950,00 a R$ 1.180,00.

A ação esteve presente no bairro do Butantã no mês de abril, em sua 4ª edição. Mais de 500 pessoas foram atendidas pela SDTE através do CATe e MEI Móvel, que estavam em busca de vagas de emprego, preparação de currículo, emissão da carteira de trabalho e formalização do microempreendedor individual no local, entre outros serviços.

Durante o último dia da ação, no sábado, 3, além dos serviços mencionados, nutricionistas dão dicas sobre produtos industrializados, por meio da Coordenadoria de Segurança Alimentar e Nutricional (Cosan).

Serviço
Ação Integrada Prefeitura no Bairro
Endereço: Praça Wilson Moreira da Costa ( avenida Waldemar Roberto com avenida Rio Pequeno) – Butantã
Dia: de 28 a 3 de outubro
Horário: das 9h às 17h

ABRAL fomenta o licenciamento brasileiro na ExpoLicensing Brasil 2015


Maior feira de licenciamentos da América Latina pretende gerar R$ 1.3 bilhão em negócios, quase 30% a mais que na edição do ano passado, e contará com a presença da ABRAL, que vai focar sua participação na apresentação do Brazilian Brands, projeto realizado em parceria com a APEX-Brasil que visa difundir as marcas brasileiras que podem ser licenciadas em todo o mundo.

São Paulo, 24 de setembro de 2015

Maior feira de licenciamentos da América Latina pretende gerar R$ 1.3 bilhão em negócios, quase 30% a mais que na edição do ano passado, e contará com a presença da ABRAL (Associação Brasileira de Licenciamento), que vai focar sua participação na apresentação do Brazilian Brands, projeto realizado em parceria com a APEX-Brasil que visa difundir as marcas brasileiras que podem ser licenciadas em todo o mundo.

A Expo Licensing 2015 acontece nos dias 29 e 30 de setembro, no Hotel Grand Hyatt São Paulo, e vai reunir profissionais do setor de licenciamentos de toda a América Latina em torno das marcas brasileiras mais reconhecidas do setor. É com este cenário que a ABRAL participa da Feira visando aproximar licenciadores e licenciados, e gerar negócios lucrativos.

Em um mercado que movimentou em 2014 quase R$ 17 bilhões, a ABRAL surge como a entidade que une os licenciadores na difusão de suas marcas em todo o mundo e no Brasil. Destaque da ABRAL na feira será a parceria com a APEX-Brasil uma sala na qual os associados podem realizar reuniões e divulgar seus conteúdos e produtos. Além disso, a ABRAL está apoiando o EP Grupo, promotor do evento, na montagem de um auditório para 50 pessoas que será palco para a apresentação do projeto Brazilian Brands e, na sequencia, a palestra ‘Licensing e suas ferramentas’, que acontece dia 30, às 15h.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Mercado Municipal do Ipiranga será palco para 7ª Feira do Livro

Autores interessados em vender diretamente ao público, podem participar do evento que ocorre no dia 26 de setembro

Autores interessados em vender seus livros diretamente para o público poderão participar da 7ª Feira do Livro, no Mercado Municipal do Ipiranga, no dia 26 de setembro, das 9h às 16h. O evento recebe o apoio da Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo (SDTE), como um estímulo ao hábito pela leitura.

A feira será realizada das 9h às 16h, na Praça de Alimentação do mercado e ocorre em comemoração aos 431 anos do bairro. Cada autor contará com uma mesa, de aproximadamente 80x80cm, para exposição dos livros. Cerca de 10 autores já confirmaram presença.

No mesmo dia, haverá premiação do 5º Concurso de Fotografia do conselho do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Ipiranga, com o tema: “Lixo-contraste e soluções Criativa no Ipiranga”.

Interessados em participar devem ligar para Marcelle (99140-3450) ou Marina (96822-2253), da Subprefeitura do Ipiranga.

VISAGISMO FUNCIONA?

Image Thinking & Visagismo

Será mesmo possível oferecer serviços de consultoria em imagem humana e estilo, na promessa de criar uma identidade para o cliente?

O que estaria por trás deste sonho?


LEANDRO DE LOIOLA NUNES

Palestrante e Consultor em: Imagem Humana, Visagismo e Cultura.

A imagem humana se tornou um produto valioso nos dias atuais. Você sabe como isso aconteceu? Há a indústria cosmética, plástica, da moda e da beleza. Juntas, movimentam fortunas, todos os dias!
Será mesmo possível oferecer serviços de consultoria em imagem humana e estilo, na promessa de criar uma identidade para o cliente? O que estaria por trás deste sonho?
Já se perguntou por quê as imagens, sobretudo a humana, ganhou tanto destaque? Será possível oferecer um serviço de personalização em imagem pessoal a partir de formas já prontas e definidas?
Algumas das chamadas consultorias de imagem visagistas, como proposta de trabalho diferencial ao cliente, buscam por uma suposta valorização e potencialização de sua imagem pessoal baseando-se em formas estereotipadas e prontas! Prometem potencializar sua identidade a partir de uma mistura entre Arte e Ciência, por exemplo, ao apoiar-se em pseudociências como a chamada Morfopsicologia, ou mesmo em ciências exatas como a Matemática e Geometria.

Mas, será possível realizar um trabalho realmente personalíssimo?

Não seria leviano e superficial propor conclusões sobre pessoas, e daí traçar manuais de perfis característico-comportamentais sobre possíveis fragilidades ou potencialidades baseadas, por exemplo, apenas numa análise psicovisual?

Não é novidade que a busca do homem por meios que o façam compreender a si próprio e o mundo que o cerca é bastante antiga, levando-o a teorizar a respeito de possíveis significados inscritos em sua própria face, corpo e imagem.

Morfopsicologia, Fisiognomonia e Frenologia são algumas das pseudo-ciências que, ao longo do tempo, tentam cravar seu lugar de reconhecimento perante as demais ciências reconhecidas, ao passo que procuram explicar o comportamento, sentimento, caráter e personalidade humanas via formatos do rosto, tamanho do crânio, arqueamento de sobrancelhas, tamanho do nariz, largura dos lábios, formato do queixo, formato do corpo etc., tornando-se quase que Manuais decifradores do homem.

A simplificação negativa resultante da tentativa de medir ou tabular sua beleza serve apenas para facilitar uma suposta pretensão de ler sua imagem pessoal, sua expressão corporal e de toda a complexidade em torno de sua existência. O que você talvez não sabe é que essa medição da imagem pessoal esbarra em sérias questões de discriminação racial e cultural ocorridas na humanidade. Por outro lado, viabiliza a venda e o comércio das chamadas“consultorias” em torno da imagem pessoal, não só promovendo um tipo de discriminação quase racial ao “industrializar” as pessoas e suas imagens, mas também dividindo-as em formatos pré-fabricados, geométricos e pré-medidos, tabulados por instrumentos, como se sua beleza e suas formas pudessem ser “medidas” ou entendidas como um mero produto a ser comercializado no mercado.

“Certa vez ouvi de um conhecido e renomado visagista e profissional de beleza que, a fim de reconhecer o formato "padrão" do rosto de um cliente - formato esse que segundo ele poderia variar entre 7 a 9 diferentes formas geométricas - era necessário não só olhar para o rosto, como também tocá-lo com as mãos.”

Primeiramente, fiquei me perguntando o que a "geometria" tinha a ver com o rosto de alguem. Ou seja, por quê aquele profissional visagista podia afirmar com tanta certeza não sósobre a quantidade e variação de formatos de rostos humanos, como também sobre seus possíveis significados?

Outro fator que me despertou curiosidade - agora explicando minha referência no início desse texto ao tão conhecido apóstolo São Tomé, famoso por ter duvidado da reencarnação de Cristo, tendo que tocar em suas chagas a fim de crer - foi se havia alguma relação verdadeira entre o 'toque' (tato) e uma possível tentativa em 'ler' o rosto, voltando ao caso do visagista e seu cliente. É inegável a força cultural em torno do mito do "ver" para "crer" atribuído a São Tomé.

Mas, o que a visão tem a ver com o tato, no que se refere a imagem humana? Existe mesmo alguma relação entre seu rosto, sua imagem, a percepção e a forma?

De onde tinha vindo a idéia do visagista para a tentativa de reconhecimento dos formatos do rosto pelo toque das mãos? Estaria ele certo? Ou equivocado?

Como é possível 'ver' para 'crer'? Ou seria melhor 'tocar' para 'ver'? Como funciona a 'percepção' humana associada à imagem do rosto e ao corpo?

A busca por padronização e formatação da expressão e atividades humanas tem sido um fator recorrente ao longo da história do desenvolvimento humano. Isso também tem acontecido com a imagem humana.

No apelo pela justificativa dessa prática no mercado, muitos se inspiram nos antigos mestres das artes plásticas como, por exemplo, Leonardo da Vinci e suas criações. Ingenuamente, alguns profissionais da área da beleza atuais, até criaram réguas, tabuladores e medidores na tentativa de "instrumentalizar" e, erroneamente, caracterizar como "científica" uma forma de expressão artística buscando se apoiar nas "ciências" da Matemática e Geometria.

A justificativa para tais práticas parecem ser uma proposta de querer quantificar e mensurar o quão belo, intelectual, racional ou emocional alguém possa ser, dependendo da largura da testa, do espaço da região entre olhos e boca e entre boca e queixo, já que essas medidas deveriam se adequar a certos padrões pré-estabelecidos. Isso serviria de indicativo qualificador que tornaria a pessoa capacitada ou não para determinada atividade, relação, ou atuação na sociedade.

Talvez esse esforço seja ainda um resquício da então passagem para a era Moderna, vivida pela humanidade por volta do século XIX e XX, quando o homem inventava máquinas e instrumentos para a indústria a fim de facilitar sua vida, o capitalismo etc. Em outras palavras, a simplificação resultante da tentativa de se medir ou tabular a beleza facilitaria a leitura das imagens, das expressões corporais e de toda a complexidade em torno da existência humana e, por outro lado, viabilizaria a venda e o comércio, ao "industrializar" as pessoas e suas imagens em formatos pré-fabricados, pré-medidos, como produtos a serem comercializados no mercado.

Ao contrário, o que se deveria buscar talvez fossem as conexões e relações construtoras da identidade humana, presentes no meio cultural e diversamente captadas e atualizadas - aquilo que faz com que cada um de nós sejamos seres únicos, não conformados a padrões massificantes ou "instrumentalizáveis".


*LEANDRO DE LOIOLA NUNES

Palestrante e Consultor em: Imagem Humana; Visagismo e Cultura.

Proprietário da marca: IMAGE THINKING

SITE: www.imagethinking.com.br

Desenvolve, atualmente, o primeiro doutorado no mundo cujo tema aborda a comunicação via imagem humana como resultado de uma metodologia exclusiva baseada num processo de significação via cultura, pela Escola de Comunicação e Artes - ECA, USP.

A pesquisa é voltada para os estudos da Imagem Humana como Texto e Produto de cultura, modelizada por diagramas semióticos a partir da concepção de: luz, corpo, superfícies, interfaces e materiais.

Mestre em Filologia e Língua Portuguesa, pela Universidade de São Paulo - USP, com ênfase na teoria dialógica do discurso. Bacharel em Letras, com habilitação em Linguística, pela Universidade de São Paulo - USP.

Professor de Semiótica Visual, Semiótica e Moda, Construção do Texto Institucional, Redação e Comunicação, Língua Portuguesa e Produção de Textos para cursos de graduação em Jornalismo e Comunicação Social (Publicidade e Propaganda), Comunicação Social (Rádio e TV) e cursos de Pós-Graduação em Consultoria de Moda, Construção do Texto Institucional e MBA em Branding. Consultor em Comunicação e Coach Profissional. Membro integrante do Grupo de Pesquisa Semiótica da Comunicação (Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq; Universidade de São Paulo, PPG Meios e Processos Audiovisuais, Escola de Comunicações e Artes - ECA/USP)



terça-feira, 15 de setembro de 2015

Brisa do mar e pé na areia: a receita de um arqueiro para a Olimpíada


Arraial do Cabo (RJ) é um dos destinos favoritos de Marcus D’Almeida, uma das apostas do Brasil no tiro com arco. Evento-teste começa nesta terça-feira (15), no Sambódromo, do RioLuciana Vicária

Ele é o caçula da seleção brasileira de tiro com arco. A pouca idade, no entanto, não é sinônimo de inexperiência. Aos 17 anos, o arqueiro Marcus Vinícius D’Almeida acumula grandes feitos na modalidade: foi campeão mundial Júnior em Yankton, nos Estados Unidos; bronze no pan-americano de Toronto, no Canadá; o que lhe rendeu a 8º posição no ranking mundial este ano.

Para este jovem atleta, manter o foco, treinar a mira e exercitar a sensibilidade - o que significa perceber as mínimas diferenças na direção e velocidade dos ventos - são habilidades essenciais para obter um bom resultado no esporte. Talvez por isso Marcus tenha eleito Arraial do Cabo (RJ) como seu destino de férias. Lá ele caminha descalço pelas dunas de areia branca, aprecia a vegetação de restinga, as lagoas e a praia de mar cristalino.

“Arraial tem uma beleza natural deslumbrante, com clima tranquilo de cidade pequena. É ideal para recarregar as energias, apreciar a brisa do mar e sentir o mar calmo”. A cidade também é ideal para a prática de mergulho e atividades de ecoturismo. Suas construções de apenas dois andares em ruas bem sinuosas mantêm características típicas de uma vila de pescadores. Ao contrário de Cabo Frio e Búzios, mais badaladas, a cidade é mais calma.

Infelizmente a rotina de treinos: cinco horas por dia, seis vezes por semana, impede Marcus de viajar o quanto gostaria. Seus deslocamentos estão vinculados à rotina dos campeonatos. Com a delegação de tiro com arco conheceu as capitais Belo Horizonte, Vitória, Brasília e São Paulo. “São sotaques diferentes e paisagens que mostram as várias faces do meu país”, disse. “Meu destino dos sonhos? Lençóis Maranhenses, com aquelas dunas a perder de vista, pontilhadas por lagoas de água doce azuis e verdes, deve ser maravilhoso”, afirmou.

A partir de hoje Marcus terá de botar à prova suas habilidades. Ao lado dele estarão mais 127 competidores de 30 países, todos em busca de uma vaga para a Olimpíada. O palco da competição será o Sambódromo, no Rio de Janeiro.

Representantes de Pacientes e Autoridades em Saúde discutem o combate ao câncer colorretal no Brasil

Audiência pública pretende que um dos tipos de tumor com maior incidência em todo o mundo seja tratado com prioridade

No mês que marca a conscientização do câncer de intestino, com a campanha Setembro Verde, a atenção à doença será tema de uma audiência pública. No próximo dia 17, representantes da classe médica e de pacientes se reunirão em Brasília com políticos e autoridades públicas para discutir ações de prevenção e o tratamento deste que é, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o segundo câncer mais prevalente em mulheres e o terceiro em homens no Brasil.

A alta prevalência da doença é alarmante. Ainda segundo o INCA, o País terá mais de 32,6 mil novos casos este ano. A enfermidade se desenvolve gradativamente em sua fase inicial, sem apresentar qualquer sintoma, por uma alteração nas células que começam a crescer de forma desordenada.

O câncer colorretal é uma das neoplasias malignas mais passíveis de cura, graças aos exames de prevenção e tratamentos existentes. “Estamos batalhando para que o governo priorize e crie uma linha de cuidado e atenção para o câncer colorretal. Hoje, usuários do SUS estão na fila para realizar a colonoscopia e quando descobrem um câncer, muitas vezes já avançado ou com metástases, precisam esperar muito para iniciar o tratamento e nem sempre tem os melhores tratamentos à disposição,” afirma Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia.

Segundo a Dra. Angelita Gama, presidente da Associação Brasileira de Prevenção do Câncer e Intestino (ABRAPRECI), é recomendado que todas as pessoas a partir dos 40 anos realizem anualmente a pesquisa de sangue oculto nas fezes, e a partir dos 50 anos a colonoscopia, procedimento que identifica a existência do pólipo benigno, estrutura precedente ao tumor no intestino.

“Esse tipo de pólipo é de crescimento lento e leva alguns anos para se desenvolver e se transformar em câncer. Em geral, os pacientes com tumor nunca foram submetidos a exames preventivos,” explica a médica. “Os pólipos, quando encontrados, são retirados durante o procedimento da colonoscopia. Lesões mais avançadas são encaminhados para o tratamento, de acordo com o estadiamento do câncer”.

Para Carmen Zanotto, deputada federal, o câncer de colorretal ganha relevância pelo impacto e perfil epidemiológico que apresenta, e deve ser parte das agendas das políticas de Estado. "Nesse sentido e como presidente da Frente Parlamentar de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer propomos a Audiência Pública como uma oportunidade muito importante para expor conceitos, falar sobre a doença, enfatizar a importância da prevenção aos fatores de risco e do diagnóstico precoce,” esclarece a deputada.


Estarão na mesa durante a Audiência:
 
- Dr. Marcello Fanelli – Diretor do Departamento de Oncologia Clínica do A C Camargo – representando a classe médica

- Dra. Angelita Gama da ABRAPRECI – Associação Brasileira de Prevenção ao Câncer de Intestino – representando a Sociedade Civil e Sociedade Brasileira de Coloproctologia

- Sra. Luciana Holtz – Presidente do Instituto Oncoguia – representando a Sociedade Civil
 

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

WhatsApp no ambiente de trabalho: diversão ou meio de comunicação institucional?

Para o especialista em marketing Gabriel Rossi, empresas e corporações deveriam utilizar a tecnologia do mensageiro em seu favor

O WhatsApp é o mensageiro mais utilizado no Brasil. A força do aplicativo de telefonia celular está no dia a dia, inclusive em ambientes corporativos. Pesquisa da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) revela que 96% das pessoas usam a ferramenta durante o trabalho; e mais da metade a utilizam com a mesma intensidade de outras funcionalidades do smartphone, como e-mail, telefone e agenda. Para o especialista em marketing digital Gabriel Rossi, estes dados são uma oportunidade para as companhias utilizarem a tecnologia em seu favor, criando um meio mais rápido e eficaz de comunicação interna e externa.

“De graça, é um avanço extremo na comunicação. Não utilizar o What’sApp em favor da empresa é parar no tempo. Claro, é necessário tomar precauções para que não se perca o foco. Para que o objetivo e o tempo não sejam perdidos, as companhias mais inteligentes tendem a fornecer treinamentos para seus colaboradores, como manuais com os limites de utilização”, diz Rossi.

Outro a ponto ser destacado é a dificuldade das empresas de se adequarem rapidamente às mudanças comportamentais e comunicacionais que as novas tecnologias proporcionam. “O maior desafio para marcas e empresas não é a tecnologia em si, mas a mudança de cultura que permite às companhias reconhecer essa nova realidade digital”, avalia o especialista.

De acordo com o levantamento da FAAP, 23,5% das empresas já realizaram algum tipo de orientação aos seus empregados quanto ao uso do WhatsApp, sendo em sua maioria micro e pequenas empresas. “Mas o que se vê ainda é pouco devido ao tamanho do potencial que a ferramenta é capaz de alcançar. Muitas empresas têm dificuldades em escalonar seus colaboradores na era digital. Do ponto de vista corporativo, é importante lembrar que aplicativos como o WhatsApp são muito mais um aprendizado do que entretenimento”.

Rossi ainda ressalta a validade do serviço, esclarecendo que seu uso não pode ser considerado clandestino, como recentemente colocou o presidente da Vivo, Amos Genish. “O Whatsapp não é pirata, como argumentou o CEO da operadora. Não tem rede de telefonia própria e a portabilidade numérica começou no Brasil em 2008. Desde então, os números deixaram de ser propriedade de determinada operadora e passaram a ser do próprio cliente”.