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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Adapte a casa para receber o portador de Alzheimer

Mudanças são necessárias para a segurança do paciente

A casa, a mobília e os costumes das pessoas mudam conforme os acontecimentos da vida. “A chegada de um bebê, por exemplo, transforma a rotina da casa, a decoração e exige muita atenção. Com os idosos não é diferente. Eles precisam de dedicação e condições especiais para que vivam com conforto e segurança”, afirma Paulo Renato Canineu, geriatra da PUC de São Paulo. Esses cuidados aumentam quando o idoso é portador da Doença de Alzheimer (DA), uma doença degenerativa e progressiva que atinge o cérebro resultando, inicialmente, na perda da memória. Em seu estágio mais grave, a doença pode comprometer totalmente o paciente e levá-lo à morte.

A progressão da DA geralmente é lenta e aos poucos o idoso perde aptidões que tinha, ficando impossibilitado de executar certas atividades. Por conta das limitações que o portador apresenta, uma das primeiras atitudes que se deve tomar é a adaptação do ambiente para que a casa atenda suas necessidades. Os tapetes devem ser retirados de todo o local, o que ajudará a prevenir quedas e escorregões; nos banheiros, barras de segurança devem ser instaladas próximas ao chuveiro e ao vaso sanitário e, as portas desse cômodo devem ter uma abertura de 20 cm em sua base, caso seja necessário socorrer o paciente. Essas atitudes estimulam a independência e a segurança do portador de Alzheimer.
Com a evolução da doença do estágio leve para o moderado, a atenção e os cuidados só aumentam. É nessa fase que o paciente apresenta grande comprometimento da memória, portanto é importante organizar uma rotina diária para que ele não fique muito confuso e até mesmo sinalizar os cômodos da casa com placas e utilizar setas no chão para orientação. As cortinas devem ser evitadas para que o ambiente seja claro e arejado e, de preferência, deve-se usar cores claras nas paredes. “Os espelhos também podem ser retirados do ambiente, caso o paciente apresente alterações em seu comportamento ao se ver refletido, pois junto com as alterações da memória, ele pode perder sua referência pessoal e com o tempo não reconhecer ou confundir sua própria imagem”, afirma Canineu.
Os ambientes mais perigosos da residência para o portador de D.A. são a escada e a cozinha. Como o paciente perde a noção de altura e de espaço ele pode se desequilibrar ou até mesmo pisar em falso e cair, por isso é importante sinalizar também a escada e tentar concentrar as atividades e a permanência do idoso apenas em um andar. A cozinha trás perigos que vão além, já que armazena objetos pesados, cortantes e pontiagudos. Outro ponto é o gás que por um descuido qualquer pode intoxicar e até mesmo causar um incêndio. O acesso do paciente a este cômodo deve ser sempre monitorado e alguns objetos podem ser colocados fora do alcance para que se tenha mais tranquilidade.
“Infelizmente ainda não se sabe o que causa a Doença de Alzheimer. Porém, cuidados básicos que estimulem a independência e ao mesmo tempo proporcionem segurança, conforto e orientação, já ajudam no dia a dia do portador de DA”, completa o especialista. Existem também opções de medicamentos que retardam a progressão da doença e outros que minimizam os distúrbios de humor e comportamento. Dentre eles, os inibidores da acetilcolinestinesterase podem retardar o declínio da função cognitiva em pacientes com DA leve a moderada. Neste grupo o Eranz (cloridrato de donepezila) é o único com aprovação também na fase grave da doença.
Vale lembrar que se iniciado já na fase leve da doença, durante o surgimento dos primeiros sintomas, o tratamento terá resultados ainda melhores. Contudo, o médico deve ser sempre procurado para avaliar e indicar o tratamento mais adequado para cada paciente.
Pfizer

Considerada uma das empresas mais diversificadas do setor farmacêutico, a Pfizer descobre, desenvolve, fabrica e comercializa medicamentos de prescrição e de consumo para Saúde Humana e Animal. A companhia oferece opções terapêuticas para uma variedade de doenças em todas as etapas da vida, com um portfólio que engloba desde vitaminas para gestantes e vacinas para bebês, até medicamentos para doenças complexas, como dor, câncer, tabagismo, infecções e doença de Alzheimer. Entre seus produtos, destacam-se Lípitor, Enbrel, Viagra, Sutent, Lyrica, Champix, Eranz, Centrum, Pristiq, Zyvox, Advil e a vacina Prevenar. Fundada em 1849 e instalada no Brasil desde 1952, a Pfizer é a indústria que mais investe em pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos, a partir de parcerias com profissionais de saúde, hospitais, governos e comunidades em todo o mundo. A companhia também mantém e acompanha projetos sociais voltados para educação e saúde no país.

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